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Cenário Segue Tóxico: O que Esperar da Bolsa, PIB, Inflação e Juros?

Publicado 04.04.2021, 09:07
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Sobre a Covid-19

Já ultrapassamos 325 mil mortes em decorrência do coronavírus, em um cenário preocupante de descontrole. Nos últimos dias as mortes chegaram a mais de 3,8 mil ao dia, colapsando os sistemas de saúde de várias cidades, sobrecarregando os leitos das UTIs, escasseando os insumos, como “kit entubação”, etc. A programação de vacinação para abril ficou um pouco aquém do esperado, mas uma boa notícia foi a encomenda da vacina “Jansen”, da Johnson & Johnson (NYSE:JNJ) (SA:JNJB34) que só exige uma dose. É uma esperança!

Houve importantes avanços na análise da vacina Sputinik pela Anvisa, essencial na ampliação da cobertura do ciclo de vacinação. Por outro lado, a Covaxxin, vacina indiana, acabou reprovada por problemas de fabricação. Acredita-se numa revisão desta decisão. A Pfizer (NYSE:PFE) (SA:PFIZ34) anunciou que apenas 1% dos vacinados com duas doses adquiriram a Covid-19 após 6 meses, todos com infecção leve. Ou seja, a imunidade proporcionada pela vacina deve durar mais do que seis meses (a ver quanto tempo durará) e nenhum dos vacinados contraiu a forma grave da doença.

No gráfico a seguir, observa-se como uma bem organizada e rápida mobilização por vacinas faz a diferença. Os EUA estimam acabar com o ciclo de vacinações em adultos ainda em abril.

No Brasil, o desencontro predomina. O que consola é que não estamos sós. Na Europa, a falta de vacinas também norteia o dia a dia em vários países. Portugal já está desconfinando, mas na França, um lockdown absoluto de duas semanas foi aprovado, assim como na Alemanha, Itália e Espanha. Enquanto as vacinas não chegam, ninguém sai de casa. Por lá, optaram pelas vidas e não a economia.
Mortes por Covid-19 por cada milhão de habitantes

Sobre outros fatos

Tivemos uma agenda intensa na semana que passou, com a substituição de seis ministros no governo Bolsonaro. O chanceler Ernesto Araújo caiu por incompetência e verborragia indecifrável; já o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo, e os comandantes de cada Força Armada, se “rebeleram” e deram um “chega para lá” no presidente, que queria “apoio” para as suas “estripulias”. Saíram falando que as suas armas não seriam usadas por caprichos de um governante. Não tem este papo de “meu Exército”.

Em paralelo, com as mortes totalizando mais de 320 mil, acabou formado o “Gabinete de Crise”, algo bem atrasado (já deviar ter sido feito há um ano!). Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, em discurso, foi direto, “remédios amargos e fatais” podem se tornar necessários se “ele” não se enquadrar. Impeachment no forno?

Outro fato foi o debate sobre o Orçamento, com o Parlamento se propondo a cortar até R$ 10 bilhões em emendas. Paulo Guedes reagiu, não aceitando, e reafirmando que estas têm que caber no Orçamento. São 15 dias de análise, depois de sair do Congresso, para sanção presidencial. Até o dia 22 teremos discussões.

Indicadores chaves

Bolsa de Valores: Fechamos quinta-feira (dia 1), véspera do feriado de Páscoa, com o Ibovespa em queda de 1,18%, a 115.253 pontos. A impressão é que os investidores não quiseram ir para o feriado “comprados”. Em março houve uma “bela” valorização de 6%, mesmo com três perturbações - crise fiscal, pandemia explosiva e crise política pelas condutas intempestivas do presidente. Para abril, a expectativa é de mais “volatilidade”, pelo ambiente político açodado, mesmo com vacinação. Não repetiremos março.

SAIBA MAIS - Análise Ações para a Semana: Itaú, BTG (SA:BPAC11), Unidas, Oi (SA:OIBR3), Via Varejo (SA:VVAR3) e muito mais!

Taxa de câmbio: Na quinta-feira, o dólar fechou a R$ 5,7153, +1,54%, acumulando 10% de valorização no ano. No dia anterior havia recuado 2%, chegando na máxima intraday, R$ 5,7158. Os investidores estão na defensiva por causa da questão do Orçamento e do payroll americano mais forte (+916 mil). Isso, com certeza, pressionará os Treasuries americanos, depreciando ainda mais a nossa moeda. Mais “correção” é prevista na segunda-feira. Bom para as empresas exportadoras, ruim para a inflação e as empresas endividadas em dólar. Ao fim deste ano estimamos o dólar à R$ 5,40, R$ 5,20 nos anos seguintes.

Taxa de Juros: A “curva de juro” deu uma inclinada de 20 pontos nesta semana passada, diante das incertezas em relação ao ambiente político e o ritmo da pandemia. Assim sendo, as taxas médias e longas fecharam a semana em alta, diante da forte aversão ao risco fiscal, dada a questão não resolvida do Orçamento. Também “pesaram nas taxas” o avanço do dólar, do petróleo e os receios com a pandemia. Importante que tal comportamento não surpreendeu, considerado normal, com o Tesouro ofertando grande lote de papéis curtos, sem risco ao mercado. Trabalhamos com a Selic a 5,25% ao fim deste ano e 6,0% em 2022.

VEJA AQUI: Curva de juros do Brasil

Inflação: No Brasil, o IPCA-15 ficou dentro das expectativas do mercado (0,93%), influenciada diretamente pelo choque dos combustíveis mais caros. Em 12 meses acumula 5,57%, superando o teto da meta (5,25%). Sendo assim, a inflação de curto-prazo segue (e seguirá) pressionada até, pelo menos, meados do ano, com um nível de espalhamento maior mostrado pelos núcleos e pelos índices de difusão. Nesta semana, teremos o IPCA “cheio” de março, na mesma trajetória de alta, pressionado por novos reajustes de combustível, pela alta do petróleo (+3,0%). Ao fim deste ano, trabalhamos com o IPCA a 5,1%; para 2022 deve ficar em 4,5%.

Atividade: Ritmo da economia segue fragilizado, dado o atraso das vacinas e os desencontros na adoção de políticas públicas, além do “açodamento político”. O primeiro trimestre foi fraco, dado o ritmo de vacinações muito lento. O mesmo deve ocorrer com o segundo trimestre. Uma retomada mais consistente, apenas no segundo semestre, ainda assim, desde que a vacinação avance no devido ritmo, imunizando a maioria da população adulta. Em fevereiro, a produção industrial do IBGE recuou 0,4%, depois de nove meses em alta.

PRESSÃO NA INFLAÇÃO, BENEFÍCIO NAS EXPORTAÇÕES: TRAJETÓRIA DAS COMMODITIES

CRB (Commodity Research Bureau Index)

Últimos comentários

o titulo deveria ser como nós esquerdistas deixamos o clima toxico
Excelente análise!
Analise tecnica isenta de vies politico fala bem ou mal das acoes de qualquer governo, de direita ou esquerda. Muito bom!
Puxa! No inicio achei que tinha entrado no “antagonista” por engano. “O que consola é a vacinação na Europa”? Não, ela evidencia o que está ocorrendo no mundo mais rico que o nosso, menos nos EUA que aegurou toda a produção da Moderna e da Pfiser
Qual valor de.um esquerdista falando de economia?
nada como a máxima esquerdista capitalismo pra mim socialismo pros outros
Governo Dilma nao foi pior. Foi mil vezes melhor que o Bolzonaro
Que bizarro!! Nas gestões do partido terrorista, Argentina e até Venezuela tiveram PIB maior q Brasil!! 😮🤦
 olhe o ibov no governo dilma e vc vai achar sua resposta!!!
 podia ter ficado sem a resposta do Silvio ...  agora ja pode pegar a mamadeira entrar em posição fetal e começar a chorar
Falta só o autor dizer que SEMPRE FOI ASSIM.
Nunca o sistema deixou de ser sobrecarregado.
Momento difícil, taxa de juros irá subir comprometendo a economia do país e o crescimento do PIB. Ademais, os números da Covid continuarão a bater recordes, uma vez que quanto mais gente falece na pandemia mais lucro tem aqueles que preenchem os atestados de óbito. Acha uma diária em hotel 5 estrelas cara ? É porque vocês não sabem o preço de uma diária de UTI. Todos irão para UTI, quanto maior o fluxo (gente que entra e sai) mais produtiva é uma UTI. vejam o exemplo do Chile, já vacinou 30% da população e os números vão continuar subindo, afinal o papel não reclama. Certo está o Bozo que quer auditar essas mortes. 19 paus por óbito. Daí o discurso dos intensivistas de que tratamento precoce não funciona. Se querem afirmar isso, que tto precoce não funciona por favor deem a epidemiologia do paciente intubado por covid. Ciência por favor.
concordo na parte final
 , nem toda inflação se combate com elevação dos juros. Dá uma lida no seguinte autor: Alfred Mill. Tem umas 100 páginas. Fácil de ler mesmo pra quem não é do ramo.
Tudo o que você precisa saber sobre economia: Alfred Mill. O cara escrevia pra jornal e ensina o básico pra não tomar chapéu de enganadores como esse presida do BC.
Momento difícil que atravessamos, mas que pode piorar muito caso não tenhamos segurança jurídica no país. Lembrando que só o governo Dilma economicamente foi pior que a Pandemia ... se essa turma dos bandidos de estimação voltar ao governo, esse risco fiscal da matéria torna-se realidade: bem vindo Argentina e Venezuela.
Tá pior que zorra total esse artigo.  Foi o Dória que pagou com os 8 milhões ou fez de graça mesmo?? PQP
Muiito bom texto. Fatos duros de engolir pra muitos (e sabemos quem são eles), mas verdadeiros.
Muito boa a análise! O cenário político é econômico não tá fácil mesmo, é só li verdades.
Analista ai precisa trocar a foto ,essa ta sem credibilidade, maior cara de pingaiada kkkk repara bem para voces ver !
Texto fraco e enviesado. Tbm não consegui terminar de ler. O site é de finanças, não de política. Fica a dica.
Outro zé ruel@ kk
Péssimo texto....enviesado. Tbm não consegui terminar de ler. O site é de finanças, não de política. Fica a dica.
parei de ler no "lá eles optaram pela vida e nao economia", quer escrever um artigo pelo menos tenha o conhecimento antes de que a economia é intrinsecamente ligada a vidas, sem economia nao tem vida nenhuma q conhecemos hoje, sem um equilíbrio entre "vidas" e economia so vai fazer gerar mais caos e perderemos mais vidas
Sem vida que nao tem economia né ze ruel@ kkkkk vai vender para quem se nao tem vida nem comida precisa
o raciocínio é que não é só covid que mata, o Brasil não tem condições de dar remédios gratuito para todos , e nem mesmo a mesma estrutura da Europa para fazer lockdows tão extensos , reação da economia influenciando nas mortes essa variável também deve ser colocada no cálculo.
parei de ler no "lá eles optaram pela vida e nao economia", quer escrever um artigo pelo menos tenha o conhecimento antes de que a economia é intrinsecamente ligada a vidas, sem economia nao tem vida nenhuma q conhecemos hoje, sem um equilíbrio entre "vidas" e economia so vai fazer gerar mais caos e perderemos mais vidas
Nossa, muito vermelho por aqui, não consegui ler tudo....Gostaria de entender o que se ganha focando nos problemas que o governo enfrenta? Porque não dar enfoque ao que está dando certo? Criticar o CEO do Brasil por tudo que dá errado, é muito simples e de muito baixo nível analítico. Dá náusea esse tipo de opinião
Esperar inflação 2 digitos, mais um presente dos militares para os brasileiros.
nem disfarçou o posicionamento esquerdista
nem disfarçou o posicionamento esquerdista
esquerdalha detected
gado detectado.
O Palmeiras não tem mundial....
Muita associação de fatos desconexos para falar mal do governo e chegar a inconclusoes econômicas. Péssimo comentarista, pois de analista não tem nada. Espera-se aqui, uma visão técnica de cenários econômicos e não ideologia.
vou lhe dá uma visão técnica : o presidente é um imbecil, GENOCIDA !! Pronto !!
vou lhe dá uma visão técnica : o presidente é um imbecil, GENOCIDA !! Pronto !!
vou lhe dá uma visão técnica : o presidente é um imbecil, GENOCIDA !! Pronto !!
Tem Tonho da Lua que diz que está uma maravilha no estado dele, tudo maravilhoso, recebendo turistas e tudo mais. O que dizer de comentários como esse? Insensível, desinformado, ou simplesmente r e t a r d a do.
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