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O ano de 2022 no mercado cripto vai se tornar filme ou série. Além das condições macroeconômicas, quatro colapsos geraram perdas e turbulências para os investidores.
A começar pelo fim da Terra (LUNA) e a crise de confiança que isso gerou no mercado. Depois veio a crise na Celsius com debandada do CEO da plataforma. Na sequência, a insolvência da gestora de fundos de investimentos em criptomoedas Three Arrows Capital (3AC) e, por último, o colapso da FTX com direito a plot twist: o fundador da plataforma, Sam Bankman-Fried, enfrenta oito acusações de fraude criminal.
O que mais pode acontecer de ruim para o mercado cripto? Este pode ser o melhor momento para investir em moedas digitais.
Em momentos de crise, os mercados de risco acabam sofrendo uma evasão de capital. Na busca por mais segurança, os investidores começam a alocar os ativos em renda fixa, reservas de valor e caixa. E o mercado de criptoativos, por ser volátil na maioria do seu tempo, sofre do mesmo mal.
Um cenário de juros altos também gera um desincentivo ao risco para operadores de mercado.
Afinal, se você tem um ativo “extremamente seguro” (bonds americanos), com uma rentabilidade satisfatória, não tem por que expor grande parte do seu capital ao risco, certo?
Tem uma frase famosa que diz: “Compre ao som dos canhões e venda ao som dos violinos”.
Quando todos estiverem desesperados, ou quando ninguém falar mais de um ativo ou de um mercado, pode ser uma boa hora de comprar. Quando todos falarem do mesmo ativo e o celebrarem constantemente, é bom pensar em vendê-lo.
Apesar do quadro mais complicado para ativos de risco, acredito na tese promissora da Chainlink.
A Chainlink é a maior provedora de oráculos descentralizados do mercado. O que isso quer dizer? Ela é a responsável por fazer a ponte entre os dados do mundo real e a blockchain, disponibilizando-os para os smart contracts (contratos inteligentes).
Simplificando o que é um contrato inteligente e todo esse processo: smart contracts são sistemas de contratos utilizados para executar ações de forma automática, sem a necessidade de uma empresa, governo ou entidade para intermediar.
Para compreender na prática, vamos a um exemplo:
Quando você pede um Uber (NYSE:UBER) para ir da sua casa até o aeroporto, por exemplo, você está estabelecendo um contrato. A condicional do contrato é: se o motorista te buscar no seu ponto de partida e te levar até o seu destino, você vai pagá-lo. Caso contrário, não haverá a transação monetária.
Imagine que, chegando ao aeroporto, você encontra uma máquina de chocolates. Quando você adiciona a quantidade de cédulas em dinheiro necessária para receber um produto e depois digita o número correspondente à quantidade desejada de chocolate, você está executando uma ação.
A máquina, por sua vez, interpretará a sua ação e gerará um resultado baseado em uma programação predefinida pelo seu criador. Temos, assim, duas ações programadas de contratos inteligentes.
Mas a blockchain não possui comunicação em tempo real com o mundo externo, o que faz com que diversas possibilidades de contratos inteligentes que envolvam dados externos à blockchain não sejam viáveis.
É aí que surge a Chainlink.
A Chainlink visa resolver o problema do oráculo, uma limitação das blockchains que as impede de se conectar a recursos de dados externos que existem fora do ecossistema.
Basicamente, a Chainlink tem o objetivo de ser a ponte dos dados em tempo real no mundo externo e blockchain, dando a possibilidade de modelos de negócios amplos através de contratos inteligentes.
O único problema da Chainlink era o aspecto econômico do seu token, o LINK.
A complicação do tokenomics está na baixa quantidade de tokens em circulação, o que decorre de uma centralização do ativo nas mãos dos desenvolvedores que, quando necessário, despejam para bancar o desenvolvimento do projeto, cuja composição é de devs ativos (30% da oferta) e políticas de incentivo do projeto (35% da oferta).
Esses tokens entrando em circulação através da venda por parte da equipe impactam negativamente o preço e foi exatamente o que ocorreu no ano passado.
No entanto, isso está prestes a mudar. Na verdade, já está mudando. Ocorreram alterações significativas com atualizações descritas no seu novo roadmap, Chainlink 2.0.
A atualização da Chainlink que mais chama a atenção do mercado é a implementação do staking, ou seja, a possibilidade de travar seus tokens e receber recompensas lineares a uma taxa anual, prática muito comum no mercado cripto.
O seu novo roadmap incluiu várias iniciativas para proteger e aprimorar as redes Oracle (NYSE:ORCL), entre elas:
Essa parceria, desencadeia que transações sejam feitas em blockchain e, por meio do CCIP, seja feita a interoperabilidade entre diversas redes, otimizando e deixando mais eficiente o sistema que hoje leva alguns dias para concluir transações.
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