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China: O que está acontecendo e seus impactos no mundo

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China: O que está acontecendo e seus impactos no mundo
Por Fabricio Oliveira   |  25.09.2023 14:36
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A China passa por um ano turbulento em 2023, marcado pela mudança de sua estratégia de Covid-zero para uma reabertura gradual, pela desaceleração do crescimento e pela crise do setor imobiliário.

Enquanto a maioria dos países tem enfrentado a inflação como o principal desafio econômico recente, a China tem vivido uma situação oposta: uma economia que perdeu o fôlego após a reabertura e que tem provocado deflação no nível dos produtores e estabilidade de preços no nível dos consumidores há vários meses.

O governo tem intensificado seus esforços para reanimar a economia, que está em um impasse após a reabertura, com o anúncio de algumas medidas de incentivo econômico e, mais importante, um pronunciamento mais firme na reunião de julho do partido. O pronunciamento sinalizou uma mudança mais significativa na abordagem ao setor imobiliário, além de mostrar disposição para resolver problemas de endividamento dos governos locais.

O crescimento da China

A China mostrou uma recuperação econômica notável em 2021 com um aumento de 8% do seu PIB no ano (5º maior crescimento do mundo), e em 2022 com crescimento de 3%. No entanto, ao contrário de outras economias desenvolvidas, que enfrentam uma alta inflação devido ao aumento da demanda, custos de commodities e outros, a China tem experimentado uma deflação, ou seja, uma queda dos preços ao consumidor e ao produtor.

A economia crescerá 5,2% este ano, de acordo com últimas projeções do FMI, contra 3% no ano passado. Essa é uma boa notícia para a China e para o mundo, já que a economia chinesa deve contribuir com um terço do crescimento global este ano.

Mesmo assim, a China ainda enfrenta desafios econômicos significativos. A contração no setor imobiliário continua sendo um grande obstáculo. Os ventos contrários de longo prazo para o crescimento incluem o encolhimento da população e a desaceleração do crescimento da produtividade.

Os novos estímulos econômicos na China

Diante desse cenário complexo e incerto, o governo chinês tem adotado uma série de medidas de estímulo econômico para garantir a estabilidade e a sustentabilidade do seu crescimento. Essas medidas incluem:

Uma política monetária mais flexível, com cortes nas taxas de juros e injeções de liquidez no sistema financeiro. O objetivo é reduzir o custo do crédito e estimular o consumo e o investimento.

Uma política fiscal mais expansionista, com aumento dos gastos públicos em infraestrutura, saúde, educação e proteção social. O objetivo é melhorar a qualidade de vida da população e aumentar a demanda agregada.

Uma política industrial mais inovadora, com incentivos ao desenvolvimento tecnológico, à diversificação produtiva e à transição verde. O objetivo é aumentar a competitividade da China no cenário global e reduzir sua dependência de importações de matérias-primas e energia.

Uma política externa mais cooperativa, com a busca de diálogo e de solução de conflitos com os Estados Unidos e outros parceiros comerciais. O objetivo é ampliar o acesso da China aos mercados internacionais e fortalecer sua integração regional.

China: desaceleração ou transformação?

A China é a segunda maior economia do mundo e o maior exportador de bens. Por isso, o seu desempenho econômico tem um impacto significativo no comércio e no crescimento globais. Nos últimos meses, porém, surgiram sinais de que a China está enfrentando uma desaceleração, causada por fatores internos e externos. Mas será que essa desaceleração é tão grave quanto parece? E quais são as implicações para o mercado de commodities?

Apesar dos desafios, a China também tem demonstrado sinais de resiliência e capacidade de adaptação.

A reforma estrutural da economia, que visa reduzir a dependência das exportações e do investimento estatal e aumentar o papel do consumo privado e da inovação tecnológica.

A estabilidade financeira e cambial, que reflete o controle do governo sobre o sistema bancário e monetário. A China tem evitado uma crise sistêmica no setor imobiliário, intervindo seletivamente para evitar uma quebra generalizada das empresas endividadas.

A China está passando por um período de desaceleração econômica, mas isso não significa que o país esteja em crise ou em declínio. Pelo contrário, a China está passando por uma transformação estrutural da sua economia, que visa torná-la mais equilibrada, eficiente e inovadora.

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Comentários (2)
Antônio Magalhães
Antônio Magalhães 25.09.2023 19:01
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China se fazendo de morta, passando informações falsas sobre a própria economia. Isso tudo para depois vir engolindo tudo.
José Smigle
José Smigle 25.09.2023 18:32
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Artigo mal escrito e cheio de inverdades. A China está quebrada por diversos problemas graves e estruturais, sem quaisquer perspectivas de solução. Muitos analistas já descreveram bem esses problemas, relacionados à interferência do PCC na economia, nas fracassadas políticas demográficas, na fuga de empresas para outros países, no investimento equivocado em construção de imóveis em excesso, nas catátrofes climáticas, etc.
Raphael Filho
Raphael Filho 25.09.2023 18:32
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A esses Chineses são muito espertos e vagabundos.🙄🙄🙄🙄🙄😵😵😵😵
 
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