Hoje é sexta-feira 13.
Isso quer dizer que estamos a 10 pregões do encerramento do ano para a Bolsa.
Desta vez o Zagallo prevalece sobre o Jason, e temos um pregão positivo para o Ibovespa.
Mas é uma fotografia, limitada ao dia.
O filme ainda é de terror (trash), com o protagonista (Ibovespa) com o pior desempenho do mundo entre os índices acionários de alguma relevância: -17,5%.
Sabemos que poucos dias podem fazer grande diferença. Dez dias são mais do que suficientes para mudar a realidade destes 50 mil pontos...
Com quantos pontos o Ibovespa terminará o ano?
Vai depender se haverá rali de fim de ano (ou não), se ele será suficiente para sobrepujar as sinalizações a respeito do processo de retirada dos estímulos nos EUA, e se eventualmente teremos alguma surpresa saindo da cartola.
Qual é a sua aposta?
Eis o desafio: envie por email o seu chute para a pontuação do Ibovespa ao final de 2013.
As três respostas que chegarem mais perto ganharão, no dia 2 de janeiro, nosso pacote completo de carteiras recomendadas:
i. ações para janeiro (Top Picks, Small Caps e Defensivas);
ii. carteira semanal de opções para ficar milionário
iii. carteira de fundos imobiliários para janeiro
Quem conseguir ficar da terceira à décima posição ganhará um desconto de 50% para o mesmo pacote.
Teremos um G3 e uma zona da Sulamericana, mas não um Z4. Portanto, não você não corre nenhum risco de perda ou virada de mesa, mesmo na mais absurda das apostas.
Contagem regressiva: o alerta
Estamos terminando uma das semanas mais importantes da história da Empiricus, marcada pelo lançamento do nosso primeiro livro e realização do curso sobre metodologia de investimentos e apresentação dos cenários para 2014.
Esse material não será disponibilizado eternamente. Há informações perecíveis na projeção dos cenários e não trata-se de um produto escalável: temos uma quantidade limitada de livros físicos na primeira edição.
Portanto, a aquisição do livro + curso somente será disponibilizada em nossa loja até a próxima segunda-feira. Quem ainda não o fez, é bom correr.
A última Kombi
A Volkswagen decidiu descontinuar o seu sucesso de décadas. A decisão foi norteada na obrigação, a partir do início de 2014, de 100% dos novos automóveis virem com airbags e freios ABS. A colocação dos itens de segurança inviabilizaria a produção do bólido.
Para homenagear o modelo, a VW lançou a última edição da Kombi (da foto acima), pela bagatela de R$ 85 mil. Um chamariz para os colecionadores.
O problema?
O governo decidiu mudar tudo, na “calada da noite” - palavras do próprio Besaliel Botelho, presidente da Bosch, uma das maiores fabricantes de componentes da América Latina.
E dá-lhe fila de colecionador para devolver a Kombi “Last Edition” na concessionária.
O que ela pode mudar na sua vida
Talvez você não tenha percebido, mas essa história da Kombi pode ter claros desdobramentos para os seus investimentos...
Explico:
Este é mais um “esforço” do governo no sentido de ampliar a visibilidade e nível de confiança do empresário. Sim, estou sendo irônico aqui.
Esgotado o modelo de crescimento baseado em consumo escorado em crédito, o país precisa de investimentos. Mas qual a segurança de se investir em um ambiente que as regras do jogo mudam “na calada da noite”?
Não é gatilho
Ora, um adiamento da restrição às montadoras do início de 2014 para o início de 2016 não é um sinal inequívoco de que o governo está acompanhando de perto a situação do mercado de autos?
Lembrando que o mesmo carrega um vasto histórico de extensão do benefício de IPI aos 45 do segundo tempo...
Veremos isso novamente, o que poderia representar um gatilho para ações como Tegma (TGMA3), Metal Leve (LEVE3), Tupy (TUPY3), Autometal (AUTM3), Iochpe-Maxion (MYPK3), Fras-Le (FRAS4) e afins?
Se o benefício fiscal será extendido ou não, não é esse o ponto. Fato é que ele perdeu seu apelo, seu benefício marginal foi exaurido. No acumulado de 2013 até novembro, as vendas de autos e comerciais leves caem 1,54%, com benefício.
Triste constatação 1: estamos em uma economia com crescimento pífio mesmo em ambiente de estímulos e - pior - com inflação batendo no teto.
Triste constatação 2: muitos falam da retirada dos estímulos pelo Banco Central americano, mas teremos de crescer mais com menos estímulos, devido à situação crítica das contas públicas. Além dos benefícios fiscais a segmentos específicos, o governo já indicou uma diminuição no tamanho do paizão BNDES...
PS: quer saber qual a ideia da Mauá Sekular sobre tudo isso? Dando sequência à série de perspectivas para 2014, hoje o economista-chefe da gestora conta a sua visão para o próximo ano.
Dilm(e)a Culpa ou Dilmaquiavel?
No esforço para vender uma imagem otimista da economia em meio à corrida eleitoral, a presidente Dilma não gostou nada das declarações do Ministro Mantega, que afirmou que a “a economia cresce com as pernas mancas”.
Segundo fontes do Estado de S. Paulo, Dilma ligou para Mantega essa manhã cobrando explicações.
Podemos ter uma Dilmaquiavel, truculenta nos meios em busca defesa de seus fins, o que acarretou o grosso da perda de credibilidade e distanciamento da iniciativa privada, ou uma Dilm(e)a Culpa, reconhecendo os erros na tentativa de inspirar mudança e uma eventual intenção de se reaproximar do empresariado.
Cenário hipotético: supondo que E.B. é um empresário do setor de petróleo que precisa resgatar a confiança do mercado após sucessivos insucessos. Qual argumento abaixo cairia melhor, em termos de recuperação da credibilidade?
- Afirmar que está tudo bem, e tende a melhorar com os próximos poços...
- Reconhecer os erros e utilizá-los como aprendizado para inspirar alguma mudança
Neste caso, dou razão para o Mantega. Até um relógio quebrado dá a hora certa pelo menos duas vezes ao dia.
Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.