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Commodities Nesta Semana: Supersemana do Fed Pode Dominar o Petróleo e o Ouro

Publicado 08.07.2019, 09:22
Atualizado 02.09.2020, 03:05

Mexam-se, Opep e AIE: o Federal Reserve chegou!

Uma série de discursos das principais autoridades do banco central norte-americano pode alimentar a recente obsessão do mercado por um corte de juros nesta semana, influenciando os preços do petróleo da mesma forma que os relatórios mensais da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e da Agência Internacional de Energia (AIE).

Estão agendados para terça e quinta-feira dez discursos dos banqueiros do Fed, incluindo dois depoimentos do presidente da instituição, Jerome Powell. Além disso, as atas da reunião de política monetária de junho devem ser divulgadas na terça-feira.

Geralmente, os traders de ouro são os que acompanham mais de perto cada um desses eventos, mas a expectativa é que os investidores do mercado de petróleo também dediquem particular atenção a eles, em razão da pressão exercida sobre o banco central para que realize um corte de juros em sua reunião de 30-31 de julho.

Uma queda nas taxas de juros enfraqueceria o dólar norte-americano e beneficiaria ativos alternativos, como as commodities. Por outro lado, uma manutenção das taxas pelo Fed estabilizaria – ou mesmo fortaleceria – a moeda americana, pesando sobre os preços do petróleo e do ouro.

Volatilidade dos preços exigirá maior atenção do Fed

Embora existam outros fatores que possam influenciar a direção das commodities nesta semana, sinais conflitantes de oferta e demanda têm gerado confusão no caminho dos preços ultimamente, em especial no petróleo. O excelente relatório de empregos de junho nos EUA, divulgado na semana passada, levantou dúvidas sobre se o Fed está pronto para uma flexibilização, em razão da sua posição de que deve haver embasamento suficiente para tal ação.

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Isso significa que, mesmo com o relatório da Opep agendado para a quinta-feira e o da AIE marcado para sexta, as atenções dos traders do petróleo deverão estar mais voltadas aos pronunciamentos das autoridades do Fed nesta semana, a fim de ter alguma ideia do que o banco central americano pensa sobre os juros.

Além de Powell, a programação desta semana inclui declarações do presidente do Fed de Nova York, John Williams, do presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, do presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, do vice-presidente de Supervisão do Fed, Randal Quarles, do presidente do Fed de Richmond, Thomas Barkin, e do presidente do Fed de Mineápolis, Neel Kashkari.

Powell iniciará a série de pronunciamentos na terça-feira, no Federal Reserve de Boston; em seguida, prestará depoimento no congresso por dois dias, a fim de discutir o relatório de política monetária semestral do banco central americano.

Entre as declarações restantes, a que chamará mais atenção será a de Bullard, que foi a única voz divergente na reunião de junho do Fed, quando o banco central decidiu manter as taxas. O presidente do Fed de St. Louis é um dos membros mais moderados do comitê de definição da política do banco central, também conhecido como FOMC.

As atas do FOMC, que devem ser divulgadas na quarta-feira, serão escrutinadas pelos investidores, que querem saber as exatas razões dos padrões da última votação do comitê.

Certeza de corte de juros em julho?

A ferramenta de monitoramento das taxas de juros do Fed do Investing.com ainda sugere uma chance de 100% de que o banco central cortará a taxa dos fundos federais de 2,25%-2,5% para 2%-2,25% em julho.

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Em discurso recente, Powell afirmou que “é mais importante prevenir do que remediar”, sinalizando que o banco central pode estar inclinado a fazer o chamado corte preventivo para fazer frente a uma possível desaceleração econômica.

Mas alguns participantes do mercado reduziam as expectativas de que um corte em julho estaria quase certo.

Fawad Razaqzada, analista técnico de metais preciosos e câmbio do site FOREX.com, afirmou:

“O mercado está analisando neste momento se a recuperação do crescimento do emprego reduziu a necessidade de um corte de juros em julho, especialmente diante da retomada das tratativas comerciais entre EUA e China."

“Acreditamos que não."

Gráfico 15 Minutos Ouro - Powered by TradingView

Tanto o ouro à vista quanto futuro perderam o importante patamar de US$ 1.400 na semana passada, depois de um aumento de 224.000 postos de trabalho nos EUA em junho, contra uma expectativa de 160.000, o que acabou reduzindo as esperanças de que o Fed realize uma flexibilização monetária neste mês.

Razaqzada afirmou que o relatório do Índice de Preços ao Consumidor desta semana nos EUA e a reunião do Banco Central Europeu (BCE), em 25 de julho, podem mudar completamente esse cenário.

Se o BCE decidir cortar os juros inesperadamente nessa reunião, é possível que o Fed siga seus passos, segundo o analista, “independente de qualquer melhora adicional nos dados norte-americanos nesse ínterim".

Gráfico 60 Minutos Petróleo WTI - Powered by TradingView

Os touros do petróleo esperam que os relatórios mensais da Opep e da AIE fornecem alguma orientação em termos de fundamentos para o intricado panorama do mercado, após a retomada das negociações comerciais entre EUA e China e do acirramento do confronto entre EUA e Irã por conta das sanções nucleares. Tanto o petróleo norte-americano West Texas Intermediate quanto o britânico Brent registraram perdas na última semana por causa de temores com a demanda, apesar das promessas da Opep de continuar restringindo a oferta até março de 2020.

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A produção petrolífera da Opep despencou para uma nova mínima de cinco anos em junho, de acordo com uma pesquisa da Reuters divulgada na semana passada, na medida em que o aumento da oferta saudita não se mostrou suficiente para cobrir as perdas do Irã e da Venezuela, provocadas pelas sanções norte-americanas e por outros problemas estruturais.

No entanto, a AIE declarou, em junho, que mesmo que a demanda petrolífera aumente em 1,4 milhão de barris por dia (bpd) em 2020, a oferta se expandiria mais rápido, a 2,3 milhões de bpd.

A agência sediada em Paris também afirmou que a Opep produziria mais do que o necessário no próximo ano.

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