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Commodities vivem tensão com decisão do Fed e ameaças nucleares de Putin

Publicado 22.02.2023, 12:10

Desde a última elevação de juros pelo Federal Reserve, as commodities entraram em tendência de baixa. Em 21 de fevereiro, essa tendência ganhou ainda mais vigor, com a agressiva atitude de Putin durante a visita do presidente dos EUA, Joe Biden, a Kiev.

Desde a invasão da Rússia na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, os bancos centrais mundiais direcionaram suas atenções para a disparada da inflação, gerada pelos transtornos causados à cadeia global de fornecimento de diversas commodities pela imposição de sanções econômicas ocidentais a Moscou. Contudo, essa tentativa coletiva de restringir a capacidade russa de capturar a Ucrânia acabou se tornando autodestrutiva, na medida em que a Rússia parou de fornecer petróleo e gás ao Ocidente, o que provocou uma forte alta nos preços desses produtos em agosto de 2022, aumentando a pressão inflacionária com o tempo.

O atual cenário agora gira em torno do próximo passo da OTAN e do Ocidente, incluindo os EUA, na medida em que Biden prometeu novos auxílios militares para a Ucrânia no valor de US$ 500 milhões em sua visita a Kiev na segunda-feira. O mandatário americano também afirmou que mais sanções seriam anunciadas contra a elite e as empresas russas nesta semana. A situação continua instável e imprevisível, gerando incerteza quanto à economia global.

Temor de uma recessão

A recessão é geralmente o resultado de um complexo conjunto de fatores que se acumulam com o tempo, e não de um evento isolado. Enquanto os bancos centrais se concentraram em apertar a política monetária como forma de controlar a inflação, poucos esforços foram despendidos para resolver questões subjacentes que igualmente contribuem para o aumento dos preços.

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A história nos mostra que a recessão mundial de 1929 foi causada por vários fatores, como a alta inflação resultante da Primeira Guerra Mundial, que deixou o mundo com vastos estoques de armas e outros suprimentos.

O conflito russo-ucraniano novamente dividiu o mundo em dois grupos opostos. Os Estados Unidos têm expressado preocupações com o fato de que a China possa estar avaliando o fornecimento de armas para a Rússia, um movimento que pode levar a uma escalada da guerra, colocando, de um lado, Moscou e Pequim, e, de outro, os EUA e a OTAN.

Como pode ser a recessão desta vez?

Eu acredito que, se prosseguirem os atuais movimentos diplomáticos de ambos os lados, o medo de uma recessão pode aumentar, impactando os preços das commodities. Como a psicologia humana tende a reagir a eventos globais, pode ocorrer a exaustão dos valores monetários, acelerando a emergência de uma recessão.

Apesar da alarmante possibilidade de uma recessão, o mundo parece estar perto do estágio final da desaceleração econômica. A atual situação geopolítica é crucial para determinar se a comunidade global pode evitar uma recessão ou aceitá-la como uma realidade devastadora deste século.

É essencial que os líderes mundiais procurem encontrar soluções que evitem uma recessão, trabalhando em prol da estabilidade econômica. O mundo precisa se unir para encontrar soluções pacíficas e diplomáticas para os atuais conflitos e problemas, a fim de prevenir uma deterioração maior da economia.

Aviso: O autor desta análise pode ou não ter posições nos ativos mencionados. Os leitores devem assumir posições por sua própria conta.

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Últimos comentários

pra que uma guerra nuclear se é muito mais eficaz uma guerra biologica , enfim o grande reset esta por vir o famoso “o mundo precisa se unir” e assim a economia nao quebra , a 2000 anos atras ja fomos avisados que isso estaria por vir e estabelecer a nova ordem , e agora é aproveitar as altas e baixas do mercado e faturar enquanto ha tempo vlw
O maior medo é realmente a China se envolver. Acho isso bem possível pois os dois tem algo em comum a reconquistar: a Russia quer unir a antiga URSS e a China quer Taiwan de volta. Tudo bem que isso vale MUITO dinheiro mas uma escalada de guerra mundial será horrível para todos. Taiwan é tão valioso como a Ucrania. Taiwan pela imensa indústria de Chips e Ucrania pelas Commodiities. Fico aqui imaginando se todos os países que perderam suas terras na antiguidade, decidissem que agora chegou a hora de tomer tudo de volta. Nessa altura do campeonato não tem cabimento!
Uma guerra nuclear, começada pelos EUA o único país do mundo que fez genocídios nucleares em atentados terroristas, seria uma tragédia global. Seria a destruição de boa parte dos EUA, da Rússia e da Europa. É isso que o Biden quer.
não é por aí
Bla bla bla de sempre
A sua análise é inteiramente equivocada. Os níveis de emprego nos EUA vem subindo fortemente. A economia europeia, com exceção do Reino Unido, não enfrenta maiores problemas. Por sua vez, em artigo recente, Paul Krugman, Prêmio Nobel de economia, em artigo recentíssimo e muito bem fundamentado, em notável análise da economia norte-americana, demonstrou a forte e próxima propensão à queda dos juros nos EUA. Quanto à sua referência às habituais e mensais ameaças nucleares de Putin, poucos analistam as levam a sério! O déspota invasor da Ucrânia, assim como os seus asseclas, sabe muito bem que qualquer tipo de utilização de ogivas nucleares na invasão não provocada do território ucraniano resultará na inexorável e complets destruição da infraestrutura militar e industrial da Rússia e, muito provavelmente, também da Bielorrússia.
EUA vão subir os juros até derrubar a inflação e, portanto provocar recessão, e, com ou sem armas nucleares, se a China ajudar a Rússia irá prolongar a guerra e manter o petróleo, os juros e a inflação altos até que a recessão se acentue. Análise de Krugman está correta, caso a guerra da Ucrânia não se agrave.
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