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Commodities nesta Semana: Ouro e Prata Testam Máximas; Petróleo Vulnerável

Publicado 10.08.2020, 10:11
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Os ursos do ouro que fizeram os preços romperem o suporte de US$ 2.030 pisaram forte no freio do rali de dois meses do mercado. Já para os touros do metal precioso, qualquer correção no preço à vista é uma oportunidade para inundar o mercado com compras em patamares mais baixos, o que pode fazer com que o ouro atinja ou mesmo supere os US$ 2.100.


XAU/USD Weekly Chart

A sexta-feira representou um ponto de inflexão para o ouro após a divulgação dos dados do mercado de trabalho referentes a julho nos EUA, já que eles mostraram o terceiro ganho seguido mensal na abertura de postos de trabalho, embora em proporção muito menor do que em junho, após os confinamentos provocados pela covid-19.

“Tecnicamente, um movimento decisivo e sustentado abaixo de US$ 2.029 pode fazer o ouro recuar mais em direção a US$ 2.015/2.000/1.985/1.970, o que pode abrir espaço inclusive para um reteste da máxima histórica a US$ 1.920”, afirmou Sunil Kumar Dixit, grafista independente de metais preciosos.

“Mesmo assim, a força vista no ouro nos últimos dois meses pode atrair mais compras nas mínimas, em uma tentativa de revisitar a máxima recorde de US$ 2.075 no contrato à vista, o que pode fazer o mercado atingir o patamar de US$ 2.099/2.127 antes do tão cobiçado alvo de US$ 2.127”, concluiu Dixit.

Ouro em movimento de alta após da derrapada de sexta-feira

Acredite ou não, no início do pregão desta segunda-feira na Ásia, o contrato futuro do ouro mais ativo na COMEX, com vencimento em dezembro, quase deixou passar o teste do suporte. Depois de abrir o dia a US$ 2.047,50, derrapou para US$ 2.028,70 – um pouco acima do fechamento de US$ 2.028 na sexta-feira – depois de voltar a subir em direção ao pico da abertura.

O contrato do ouro com vencimento em outubro na COMEX subiu US$ 12,60, ou 0,62%, para US$ 2.030,60 no início do pregão.


Gold Futures - Oct Contract - 15 Min Chart

No momento em que escrevo, o ouro para dezembro ainda estava a cerca de US$ 50 da máxima histórica de sexta-feira a US$ 2.089,20. Mas, como o comportamento das últimas semanas tem mostrado, esse gap pode ser fechado em poucas sessões ou até mesmo em um dia.

“Com uma situação tão sobrecomprada como a do ouro, a questão que deve ser feita é quanto tempo essa correção durará antes de os compradores voltarem a atuar?”, perguntou James Staley, estrategista técnico do ouro, em uma publicação no site Daily FX no fim de semana.

Dólar cede à corrida de alta nos metais precisos

A resposta provavelmente está no dólar que, ao contrário do ouro, registrou na segunda-feira seu maior movimento de alta desde março.

O Índice Dólar, que compara a moeda americana contra uma cesta de seis divisas, se tornou um alternativa ao ouro. Depois que o índice parecia estar prestes a romper o patamar de 92, o metal amarelo foi impactado pela alta de 0,7% do dólar da sexta-feira, que avançou para o nível de 93.


US Dollar Index Daily Chart

Mas, com a retomada das negociações desta semana na Ásia, o Índice Dólar voltou a ser pressionado, sinalizando que o ouro pode ampliar a alta.

“Acreditamos que quem estava vendido no USD fechou suas posições antes do relatório [de empregos]”, afirmou a TD Securities em uma nota sobre o mercado de câmbio no fim de semana.

“Dados melhores agora deixam as ofertas de compra mais tênues no USD. Vemos uma atraente relação de risco-retorno na venda [do dólar]”.

A prata, outro metal precioso em movimento parabólico, também sofreu com a mão pesada do mercado na sexta-feira, antes de voltar a subir nas negociações após o fechamento do mercado no fim de semana.

Prata, o metal preferido por muitos investidores

No início do pregão asiático desta segunda, o contrato futuro da prata para setembro na COMEX subia 53 centavos, ou quase 2%, para US$ 28,07 por onça. O metal se desvalorizou 86 centavos, ou 3%, na sexta-feira, fechando a US$ 28,40.  Antes do tombo de sexta, a prata com entrega em setembro atingiu a máxima de sete anos a US$ 29,915, ficando um pouco abaixo do alvo de US$ 30 de muitos compradores do metal branco.



Silver Futures Daily Chart

A TD Securities afirmou em nota:

“A prata continua se superando em termos de desempenho e permanece sendo nosso metal precioso preferido, graças à melhora na demanda industrial."

Apesar dos declínios na sexta-feira, os preços do ouro acumulam valorização de 32% ou mais no ano. A prata, enquanto isso, registra ganhos de mais de 55%.

Ganhos no petróleo podem ser apagados pela ameaça do vírus

No caso do petróleo, a expectativa de qualquer avanço no preço para a semana é moderada e pode ser varrido por preocupações mundiais com o coronavírus.

A alta nas infecções de covid-19 continua sendo uma questão premente na perspectiva de demanda de combustíveis, fazendo com que o barril do West Texas Intermediate (WTI) norte-americano se desvalorizasse quase 2% na sexta-feira e seu par britânico Brent perdesse 1,5%.


WTI Futures Daily Chart

No pregão asiático desta segunda-feira, o barril de WTI se valorizava 1,4%, a US$ 4%, enquanto o Brent subia 1,06%, para US$ 44.87, graças à promessa do Iraque, importante membro da Opep, intensificar seus cortes de oferta petrolífera.

“Em um mundo normal, acredito que petróleo poderia voltar para o patamar de US$ 30", afirmou Scott Shelton, corretor de futuros de energia na ICAP, em Durham, Carolina do Norte, em uma nota na sexta-feira, referindo-se à pletora de fatores baixista contra o óleo.

“Mas no mundo em que vivemos, com o dólar despencando, o ouro a mais de US$ 2000 e promessas de mais estímulos fiscais para os políticos se manterem em seus cargos, acredito que nada disso importa para a maioria das pessoas que negociam petróleo”, declarou o analista, enfatizando que a desconexão do mercado com o preço objetivo.

Os casos de covid-19 nos EUA ainda estão aumentando em diversos estados, enquanto a Índia relatou recentemente um salto recorde em infecções diárias. Cerca de 730.000 pessoas morreram por causa da pandemia ao redor do mundo.

Mais de 5 milhões de americanos se infectaram de covid-19 até agora, com o número de mortes ultrapassando 162,000, de acordo com a Universidade Johns Hopkins. Um modelo criado pela Universidade de Washington previu o número de 200.000 mortes por coronavírus nos Estados Unidos até 1 de outubro, levantando dúvidas sobre a recuperação econômica.


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