Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras, mas sobe em semana marcada por resultados corporativos
Mercado em setembro
As cotações do suíno vivo caíram no mercado independente de todas as praças acompanhadas pelo Cepea em setembro. A procura pela carne no atacado se desaqueceu, tendo em vista a retração do poder de compra do consumidor final, principalmente no final do mês. Com isso, frigoríficos limitaram a demanda por novos lotes de animais para abate, reforçando o cenário de baixa liquidez no mercado doméstico.
Preços e exportações
Após atingirem recorde em agosto, os embarques brasileiros de carne suína, considerando-se produtos in natura e processados, recuaram em setembro. Apesar dessa diminuição, a demanda externa pela proteína brasileira seguiu aquecida.
Relação de troca e insumos
Diante das valorizações do milho e do farelo de soja e dos recuos nos preços do suíno vivo no mercado independente desde o encerramento de agosto, o poder de compra do suinocultor diminuiu na média de setembro frente ao do mês anterior, interrompendo o movimento de avanço que vinha sendo observado desde março deste ano.
Carnes concorrentes
Em setembro, os valores médios mensais da carcaça especial suína, da carcaça casada bovina e do frango inteiro resfriado, todos comercializados no atacado da Grande São Paulo, registraram baixa frente a agosto. Entretanto, o movimento de queda dos preços da proteína suína foi mais intenso, cenário que resultou em ganho de competitividade desta frente às demais.