Por Rafaela Facchina e Isabela Stevanatto
A semana começou sem muitos negócios. O cenário nas praças paulistas é de ofertas razoáveis e demanda fraca pela carne bovina, afetando os abates.
As escalas de abate estavam, em média, para oito dias.
A cotação de todas as categorias não mudou em relação à sexta-feira.
Espírito Santo
Parte dos frigoríficos estiveram fora das compras e, a demanda ainda fraca, o que está pressionando as cotações. A cotação das fêmeas caiu R$5,00/@ e a do “boi China” R$4,00/@.
Região de Três Lagoas-MS
A cotação da arroba do boi gordo caiu R$2,00 e a vaca R$5,00. A da novilha não mudou.
Atacado da carne com osso
Na semana, as vendas estiveram em ritmo lento no setor varejista, repercutindo no mercado atacadista e gerando acúmulo nos estoques.
A cotação da carcaça do boi capão caiu 3,4% e a do boi inteiro caiu 3,0%. Para a carcaça casada das fêmeas, a cotação da vaca caiu 3,9%, e a da novilha caiu 3,2%.
O destaque ficou o dianteiro. A cotação do boi capão caiu 4,6% e a do boi inteiro caiu 5,1.
No mercado de carnes alternativa, o preço do frango médio* caiu 6,6% ou R$0,53/kg. A cotação da carcaça de suíno especial** caiu 2,4% ou R$0,30/kg.
*Ave que leva em consideração o peso médio da linhagem para um lote misto, com rendimento de carcaça estimado em 74,0%.
**Animal abatido, sem vísceras, patas, rabo e gargantilha.
Boi gordo entra na reta final de maio sob pressão
O mercado do boi gordo deve continuar pressionado na última semana de maio, em um movimento recorrente para esta época do ano. O avanço do outono, somado à maior oferta de bovinos para o abate e ao escoamento lento da carne no mercado interno, tem contribuído para limitar a sustentação dos preços.