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Cotação da Soja Enfraquece em Junho com Câmbio e EUA

Publicado 14.07.2016, 16:25
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Após atingir patamares recordes, os preços da soja e seus derivados se enfraqueceram em junho, caindo com mais intensidade no final do mês. A pressão veio da forte valorização do Real frente ao dólar, de 11,2% no acumulado de junho, do bom desenvolvimento das lavouras norte-americanas (devido à ocorrência de chuvas) e da finalização da colheita na Argentina, que derrubou os prêmios argentinos e atraiu compradores externos, reduzindo as vendas brasileiras.

Apesar das quedas internas nos preços no final de junho, a média mensal foi a maior para o período da série doCepea, em termos nominais, e a maior desde dezembro/12, em termos reais. O Indicador da soja Paranaguá ESALQ/BM&FBovespa, referente ao grão depositado no corredor de exportação e negociado na modalidade spot (pronta entrega), no porto de Paranaguá (PR), teve média de R$ 95,19/saca de 60 kg em junho, 10,1% superior à de maio e 40,2% acima da do mesmo período do ano passado. No acumulado de junho, o Indicador registrou leve aumento de 0,3%. A média ponderada da soja no Paraná, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, também foi a maior desde dezembro/12, de R$ 90,54/saca de 60 kg em junho, elevação de 10% em relação a maio. Entre 31 de maio e 30 de junho, porém, o Indicador acumulou baixa de 1,6%.

Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, entre maio e junho, os preços no mercado de balcão (recebido pelo produtor) e no de lotes (negociação entre empresas) subiram 10,6% e 11%, respectivamente. No acumulado do mês, porém, a variação foi levemente positiva em 0,2% ao produtor e negativa em 0,3% no mercado de lotes.

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Os altos patamares de preços, por sua vez, são resultado da firme demanda por soja brasileira neste ano combinada à baixa oferta do produto no País, além das possíveis perdas na produção argentina. Preocupações quanto ao possível impacto do fenômeno climático La Nina sobre a produção norte-americana levaram players a aumentar as aquisições na Bolsa de Chicago, reforçando o cenário altista.

No segmento de derivados, na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, os preços do farelo de soja de junho subiram 17% em relação aos de maio e 56,2% sobre os de jun/15. De 31 de maio e 30 de junho, as cotações do farelo recuaram 1,3%.

Para o óleo de soja, os preços cederam 3,6% entre maio e junho, com a tonelada a R$ 2.755,20 (posto na cidade de São Paulo com 12% de ICMS) na média mensal. Já comparando-se a média de jun/16 com a de jun/15, verifica-se um aumento de 16,8%. No acumulado de junho, a variação foi negativa em expressivos 8,4%.

No front externo, apesar de as exportações de soja e farelo terem recuado em junho, o volume embarcado no primeiro semestre foi recorde para o período. Para o óleo de soja, os embarques foram os maiores para um primeiro semestre desde 2012, segundo dados da Secex.

De janeiro a junho, as exportações brasileiras de soja atingiram 38,56 milhões de toneladas, volume 19,6% maior que do mesmo período de 2015. O destaque foi a China, para onde foram enviadas 29,45 milhões de toneladas de soja, 19,32% mais que nos seis primeiros meses do ano passado.

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Em junho, os embarques do grão somaram 7,76 milhões de toneladas, queda de 22% frente a maio e de 21% em relação a junho/15. O preço médio pago pela oleaginosa foi de R$ 78,53/saca de 60 kg em junho, 1,91% superior ao de maio.

De farelo de soja, as exportações do primeiro semestre de 2016 atingiram 8,44 milhões de toneladas, 15,11% a mais que no mesmo período de 2015. Já em junho, o Brasil embarcou 1,56 milhão de toneladas do produto, quantidade 18,8% inferior à de maio. O preço médio pago pelo derivado foi de R$ 1.241,48/tonelada em junho, alta de 2,3% no comparativo com o mês anterior.

De óleo de soja, as vendas também caíram entre maio e junho, em 10,3%, para 159,67 mil toneladas. Já se comparado ao volume exportado em jun/15, houve um incremento de 20,3%. No acumulado do primeiro semestre de 2016, os embarques superaram em 1,3% os de igual intervalo do ano passado. O preço médio pago pelo óleo de soja foi de R$ 2.389,70/t em junho, 2,8% inferior ao de maio.

Na Bolsa de Chicago (CME Group), a média do primeiro vencimento da soja (Jul/16) avançou expressivos 8,4% entre maio e junho, a 11,4640/bushel (US$ 25,27/sc de 60 kg) – o maior valor nominal desde agosto/14. Para o farelo de soja, a média do primeiro vencimento finalizou a US$ 402,26/tonelada curta (US$ 443,41/t), expressivos 9,2% acima da registrada em maio, também o maior valor desde agosto de 2014. Já no contrato Jul/16 de óleo de soja, as médias mensais se desvalorizaram ligeiro 0,7% entre maio e junho, a US$ 0,3191/lp (US$ 703,41/t).

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Séries Estatísticas Cepea

1. Diferenciais de preços (Indicador e praças)

1. Diferenciais de preços (Indicador e praças)

2. Estimativa do valor das alternativas de comercialização de farelo e óleo, em equivalente soja em grão, posto indústria

Estimativa do valor das alternativas de comercialização de farelo

3. Prêmios – Produtos do complexo agroindustrial da soja

3. Prêmios – Produtos do complexo agroindustrial da soja

4. Preços FOB para farelo, grão e óleo (primeiro embarque)

4. Preços FOB para farelo, grão e óleo (primeiro embarque)

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