SUÍNOS: Preços oscilam neste início de mês
As cotações do suíno vivo e da carne têm oscilado neste início de 2016. Para o correr de janeiro, colaboradores do Cepea acreditam que os preços podem baixar. As altas temperaturas tendem a inibir o consumo de carne suína, reduzindo, consequentemente, as vendas de animais.
Por outro lado, a maior procura por animais para abate esperada para os próximos dias visando à reposição dos estoques comercializados no período de festas (Natal e Ano Novo) pode colaborar para limitar as quedas.
Desde o início do mês, o preço da carcaça comum suína vem se mantendo praticamente estável no mercado atacadista da Grande São Paulo, a R$ 6,00/kg nessa quarta-feira, 6.
BOI: Ritmo de negócio é lento; exportação cresce em dez/15
O ritmo de negócios envolvendo o boi gordo segue lento neste início de 2016. Apesar da baixa liquidez, os preços têm se mostrado relativamente firmes. Nessa quarta-feira, 6, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo (estado de São Paulo) fechou a R$ 148,51, pequena queda de 0,41% na parcial deste mês.
Quanto às exportações brasileiras de carne bovina in natura, estas somaram 104 mil toneladas em dezembro, volume 4,2% maior que o do mês anterior, mas 4,4% inferior ao de dez/14, segundo dados da Secex.
No balanço do ano, as vendas acumularam 1,08 milhão de toneladas, 11,5% abaixo da quantidade registrada em 2014. Considerando-se os 12 meses de 2015, somente em outubro e dezembro os embarques superaram 100 mil toneladas.
CAFÉ: Liquidez é baixa, mas preços avançam em dezembro
As cotações internas do café arábica e do robusta avançaram em dezembro, apesar da baixa liquidez durante a maior parte do mês. Apenas nos primeiros dias do mês o volume de negócios esteve maior. Além das festas de final de ano, previsões de clima favorável em regiões de arábica e oscilações do dólar também influenciaram a retração de agentes.
A média do Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, foi de R$ 479,32/saca de 60 kg em dezembro, 2,11% superior à de novembro/15 e 5,3% acima da de dezembro/14, em termos nominais.
Para o robusta, dezembro foi o sétimo mês de alta consecutiva dos valores médios. O clima no principal estado produtor, Espírito Santo, continua desfavorável ao enchimento dos grãos e prejudicando muito as condições das lavouras. Segundo colaboradores consultados pelo Cepea, o volume de chuva verificado neste início de ano em algumas regiões produtoras ainda é insuficiente para recuperar o cafezal.
A média de dezembro do Indicador CEPEA/ESALQ do robusta do tipo 6 peneira 13, de R$ 378,98/sc, foi a maior da série Cepea (iniciada em 2001) em termos nominais e 1% superior à de novembro. O tipo 7/8 bica corrida teve média de R$ 367,55/sc, avanço mensal de 0,76% – ambos a retirar no Espírito Santo.