Bem, amigos, bom dia! Como estão vocês, tudo bem?
Começamos a segunda semana do ano digerindo a pior primeira semana de um ano novo em muitos anos. A verdade é que o Ibovespa refletiu nitidamente o quanto a nossa bolsa é data-dependente da economia americana.
Os dados divulgados de atividade econômica e mercado de trabalho nos EUA semana passada, e especialmente na sexta-feira, deram o tom da montanha russa que foi nosso mercado aqui. A divulgação do Payroll empurrou o ibov para baixo logo na abertura, e a percepção de que os dados do mês anterior foram revisados para negativamente puxaram nosso índice para cima e derrubaram a cotação do dólar. Ao meio-dia veio o PMI ISM não-manufaturados aquém das expectativas levando o Ibovespa à máxima do dia.
Ao final do dia fechamos positivos em 132.022 pontos (+0,61%), mas ainda abaixo da linha de tendência de alta (LTA) perdida na quinta-feira, e usando a média móvel de 9 períodos como resistência no pregão de sexta-feira passada.
Essa semana temos novamente uma agenda pesada com dados de inflação ao consumidor no Brasil, EUA e China, e ao produtor americano. (já saíram os dados da Zona do Euro semana passada). Olho também nas expectativas de corte das taxas de juros pelo FOMC, que precifica em mais de 91% a manutenção para a reunião de janeiro, mas 63% para um corte de 25 bps em março.
Oportunidades
A decisão de não dar nenhuma call na sexta-feira se mostrou muito acertada, já que muitos suportes que haviam sido rompidos apontavam para entradas short em vários papéis, mas os dados do dia devolveram os preços para cima desses pontos. Além disso, os nossos stops de quinta-feira se tornaram sonoras violinadas.
Optamos por novamente observar o mercado esperando uma melhor definição da tendência para sugerir novas entradas.
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É hora de entrar em AÇÂO!