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Dia de PEC dos Precatórios e CPI

Publicado 26.10.2021, 09:08
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Terça-feira pesada com a CPI do Covid e PEC dos Precatórios. Sobre a CPI do Covid, no relatório final, é intenção do relator Renan Calheiros acelerar as investigações sobre fake news e impedir o presidente Bolsonaro de atuar na rede social (defende seu banimento). Deve também envolver os filhos do presidente nesta fábrica de fake news.

Havia a perspectiva dos membros da CPI indiciarem o ministro da Economia, Paulo Guedes, mas parece terem desistido deste objetivo. O destinatário deste relatório final será o ministro do STF, Alexandre de Moraes, relator do relatório das fake news no tribunal. Mais turbulências são esperadas, visto que Moraes não deve aliviar na avaliação do relatório. Bolsonaro corre o risco de perder um dos principais canais de comunicação com o seu público. Mais um revés contra ele.

Sobre a PEC dos precatórios, é objetivo “empurrar ao máximo” o pagamento desta dívida judicial e fazer caixa para financiar o programa social Auxílio Brasil, R$ 400, temporário, por enquanto, até dezembro de 2022.  

Nesta terça, tem início também a reunião do Copom. A expectativa é de que o colegiado seja mais rigoroso, ou “duro”, no balizamento da taxa de juros, visando manter “ancoradas as expectativas inflacionárias”.

Tudo leva a crer que o Copom deve sancionar uma elevação da Selic entre 1,25 e 1,50 pontos, de 6,25% a 7,50% ou 7,75%. Isso se explica por, ao analisarmos o “balanço de riscos”, haver desbalanceamento no front monetário, já que a “perna” do fiscal foi abalada. Com o relaxamento do teto dos gastos, para obter recursos e financiar os auxílios sociais em discussão, não restará ao Bacen outra alternativa a não ser, ser mais duro no aperto monetário. Já há correntes no mercado que consideram plausível a taxa Selic ir a 10,50% ou 11,0% ao fim deste ano.

Com esta puxada da Selic, as despesas do Tesouro devem passar de R$ 300 bilhões por ano. Cada um ponto a mais na Selic, adicionam-se R$ 32 bilhões de juros na conta do Tesouro. Se a taxa for a R$ 10%, serão mais R$ 320 bilhões, se passar disso, R$ 400 bi.

Neste cenário, já surgem instituições a acreditarem numa retração de 0,5% no crescimento do PIB em 2022. Outras acreditam em crescimento zero, estagnação. A pesquisa Focus segue com suas projeções, prevendo 1,4% no ano que vem e 4,97% neste ano, menos do que muitos no mercado projetavam (5,0%). O IPCA deve fechar neste ano em 8,96% e 4,40% em 2022. Para a taxa de câmbio, as projeções indicam R$ 5,48 neste ano e R$ 5,45 no ano que vem. A Selic que parece um “pouco atrás da curva”, a 8,75% neste ano e 9,50% no ano que vem.  

Focus

O tema privatização da Petrobras (SA:PETR4) foi coloca na pauta do governo. Não se sabe se é um “balão de ensaio”, para desviar o foco, ou se realmente é intenção do governo vender suas ações em bolsa, cerca de 37% do total, mesmo que mantendo o golden share, ou seja, a capacidade de decisões cruciais sobre a empresa. Com isso, “o governo manteria a prerrogativa de indicar o presidente e vetar operações na qual venha a discordar”. Neste ambiente, o papel da empresa em bolsa subiu mais de 6% nesta segunda-feira, estimulado também pelo reajuste de combustíveis (em torno de 7%).

O que é fato. Tema tabu na sociedade brasileira, assim como a venda do Banco do Brasil (SA:BBAS3) e de outras “vacas sagradas” do nosso capitalismo estatal, a venda do controle da Petrobras deve ser saudada, mas não nos parece plausível, até porque nas vésperas de uma acirrada eleição em 2022. Por outro lado, a produção de combustível fóssil é questionada no mundo inteiro, com a emergência das alternativas, como energia eólica e solar. Não podemos esquecer também dos carros elétricas da Tesla (NASDAQ:TSLA) (SA:TSLA34) em pleno avanço.

 Sobre a PEC dos Precatórios, devem aumentar as pressões de parlamentares pelo aumento do teto dos gastos, visando aumentar o “espaço fiscal” para o auxílio social, mas também para emendas e outros casuísmos. Lembremos que foi aberto ontem o prazo para apresentação de emendas ao projeto de Lei Orçamentária de 2022 (PLN 19/2021). Parlamentares poderão sugerir mudanças até 16 de novembro.

Na China, o vice premiê Liu He telefonou para a secretária do Tesouro Janet Yellen e parece que avanços foram possíveis sobre os contenciosos políticos entre China e EUA. 

Mercados

No Brasil, o Ibovespa fechou segunda-feira (dia 25) em alta de 2,28%, a 108.714 pontos. Já o dólar encerrou o dia em queda de 1,28%, a R$ 5,552.

Na madrugada do dia 26/10, na Europa (04h05), os mercados futuros operavam em alta: DAX (Alemanha) avançando 0,56%, a 15.686 pontos; FTSE 100 (Reino Unido), +0,26%, a 7.241 pontos; CAC 40 +0,21%, a 6.727 pontos, e EuroStoxx50 +0,29%, a 4.200 pontos.

Na madrugada do dia 26/10, na Ásia (05h05), os mercados operaram em maioria, em alta: S&P/ASX (Austrália), +0,03%, a 7.443 pontos; Nikkei (Japão) +1,77%, a 28.106 pontos; KOSPI (Coréia), +0,94%, a 3.049 pontos; Shanghai Composite -0,34%, a 3.597, e Hang Seng, -0,49%, a 26.003 pontos.                                         

No futuro nos EUA, as bolsas de NY, no mercado futuro, operavam em alta neste dia 26/10 (05h05): Dow Jones, -0,20%, 35.692 pontos; S&P 500, +0,36%, a 4.574 pontos, e Nasdaq 100 +0,66%, a 15.616 pontos. No VIX S&P 500, 18,38 pontos, recuando 0,92%. No mercado de Treasuries, US 2Y avançando 3,41%, a 0,4519, US 10Y +0,39%, a 1,641 e US 30Y, +0,09%, a 2,087. No DXY, o dólar +0,11%, a 93,915, e risco país, CDS 5 ANOS, a 234,4 pontos (maior nível em um ano). Petróleo WTI a US$ 83,53 (-0,27%) e Petróleo Brent US$ 84,94 (-0,27%). Gás Natural em avanço de 0,58%, a US$ 6,09 e Minério de ferro , 3,03%, a US$ 714,50.

Na agenda desta terça-feira (26), no Brasil em destaque o IPCA-15 e o início da reunião do Copom. Nos EUA, os preços dos imóveis, a confiança do consumidor e as vendas de casas novas.

 

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