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Dívida Pública: Quem Quiser Financiar o Brasil, Que Financie!

Publicado 11.12.2020, 16:46
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Nem nos piores sonhos alguém poderia imaginar que 2020 seria um ano tão desafiador. Tivemos que aprender a lidar com um novo vírus  ao mesmo tempo em que toda a cadeia produtiva foi afetada de alguma forma. O desemprego disparou e o governo precisou injetar recursos na economia. O cenário, que começava a mostrar alguma recuperação depois da crise de 2014, se deteriorou de uma hora para a outra e criou um ambiente de incertezas.

Durante o MB Experience 2020, evento online promovido pela Monte Bravo, a contraposição de opiniões de Rogério Xavier, da SPX, e de Luiz Alves, sócio da gestora Alaska, sobre os rumos da economia brasileira, chamou atenção.

Segundo Rogério, apesar de um cenário de expansão monetária e de crédito no mercado internacional, o Brasil passou longe de ter feito o dever de casa e preparado as bases para um crescimento sustentável nos próximos anos.

De acordo com ele, o Brasil precisa de algumas medidas e tanto o poder executivo quanto o legislativo não têm senso de urgência em relação ao encaminhamento fiscal.

De uma forma geral, Rogério se mostrou um tanto pessimista em relação aos próximos anos, mesmo com a demanda internacional em alta. E declarou em uma fala um tanto polêmica: “Se não houver o ajuste, a dívida vai explodir. Quem quiser financiar o Brasil, que financie. Eu não vou”.

Por outro lado, Luiz Alves comparou o atual cenário com o vivido na crise de 2014 e ressaltou que, apesar da lentidão, temos um governo diferente do que havia lá atrás e que as reformas serão realizadas.

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O economista destacou que os setores da indústria, mineração e agricultura, que hoje ainda representam um percentual pequeno do PIB, vão ajudar o país na retomada.

De acordo com ele, o Brasil exporta dezenas de produtos que o mundo inteiro precisa e está muito claro que a máquina pública será reduzida. Além disso, ele disse que acredita que se o mundo andar, o nosso país andará muito mais.

Contudo, fez uma ressalva: é uma aposta boa, mas envolve riscos!

Em um duelo de gigantes, é difícil dizer quem está certo ou não. Diante de um cenário de incertezas, no entanto, é preciso que o investidor se mantenha informado e atento ao mercado.

Além disso, diversificação é a regra do momento. Pode parecer clichê, mas alocar o seu dinheiro de forma inteligente e equilibrada fará toda a diferença no futuro!

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