E ontem, os ativos de risco brilharam fazendo com que o dólar caísse significativamente por aqui e terminado o dia cotado a R$ 4,9428 na venda. O real voltou a ser o queridinho do mercado.
Fazendo jus à fama de moeda volátil, o real ostentou o melhor desempenho entre as principais divisas mundiais. No pregão a moeda oscilou entre R$ 5,0134 e R$ 4,9268.
Novamente, a barreira psicológica de 5 reais foi rompida e os responsáveis por isso foram: o nosso diferencial de juros, previsões animadoras de empresas dos EUA e o otimismo em relação à flexibilização da repressão chinesa ao setor de tecnologia e à Covid.
Difícil ver o que fala mais alto, afinal ontem o presidente do Fed. Jerome Powell disse que o banco central dos Estados Unidos "continuará insistindo" em apertar a política monetária até ficar claro que a inflação está arrefecendo. Conforme sobe os juros nas próximas reuniões de política monetária, o Fed avaliará "reunião por reunião, dado por dado" como a economia e a inflação estão se comportando. Powell afirmou que, se o ritmo dos aumentos de preços não diminuir, o banco central, que já elevou sua taxa básica num total de 0,75 ponto percentual neste ano, não hesitará em aumentar os juros para níveis mais restritivos. Esses aumentos de juros por lá, teoricamente, veja bem, teoricamente, dariam força para o dólar.
Como todos os dias existem vetores em direções opostas, cabe ao investidor ficar “esperto” para ver o que pesa mais.
Hoje, reunião de política monetária do Banco Central Europeu antes do mercado abrir por aqui.
Boa sorte, galera!