Ontem tivemos o ajuste do dólar futuro na casa dos R$5.305,50 e o fechamento bem próximo deste mesmo valor nos R$5.300,00.
O dólar caro aqui no Brasil, pode ser favorável as nossas exportações e consequentemente nossa balança comercial, com o real mais competitivo lá fora, entre as moedas emergentes, lembrando que existem contratos seguros de hedge de moedas para produtos exportados, então no curto prazo praticamente essa situação não sofrerá praticamente nenhum impacto.
Com os desastres naturais do Rio Grande do Sul, teremos um impacto ainda não mensurado de aumento da inflação (consequentemente diminuição do poder de compra das famílias), além da recuperação total do Estado que certamente será no longo prazo.
Voltando a falar de inflação com as mudanças da diretoria do banco central até a saída de Roberto Campos Neto da presidência do BC, prevista para o último dia útil deste ano, devemos ter cortes mais significativos no próximo ano da taxa SELIC!
Nesta terça-feira tivemos a divulgação do crescimento de 2,5% da economia do Brasil no primeiro trimestre com alta do consumo das famílias (4,4%), porém, com alta dos gastos do governo (2,6%) o que também irá pressionar alta da inflação, crescimento da indústria (2,8%) serviços (3%) e queda no agronegócio, nosso principal motor da economia em (3%).
A questão principal é que as commodities são negociadas em dólar e consequentemente a grande maioria dos produtos negociados em todo mundo, então o dólar alto, significa real fraco e desvalorizado e consequentemente alta dos produtos nas prateleiras dos supermercados, vamos ver qual será este impacto este mês e principalmente no próximo semestre!