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Dólar: Clima de Cautela com Copom e Fed na Agenda

Publicado 15.06.2021, 01:35
Atualizado 11.10.2023, 23:02

Ontem o mercado de câmbio operou em queda com ingresso de fluxo de investidores estrangeiros e o avanço da vacinação no radar.

O boletim Focus de ontem trouxe alterações significativas sobre as previsões da inflação, do Produto Interno Bruto (PIB) e da taxa Selic, a taxa básica de juros. Sobre a inflação, o mercado financeiro projeta, agora, que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) terminará 2021 em 5,82%. Já a projeção sobre o PIB cresceu 0,49 ponto percentual nesta semana. De acordo com o boletim a economia brasileira deverá fechar o ano com alta de 4,85%. Por sua vez, a taxa Selic chegará ao fim deste ano em 6,25% ao ano. Houve variação de 0,5 ponto percentual se comparada à previsão divulgada na última segunda-feira (7/6). A expectativa para a cotação do dólar caiu de R$ 5,30 para R$ 5,18 para o final deste ano e de R$ 5,30 para R$ 5,20 para o final de 2022.

A economia brasileira registrou crescimento em abril: o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou alta de 0,44% no período. Conhecido como "prévia do PIB", o IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juro, a Selic. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.

“Super Quarta” é o evento mais importante da semana com decisão de Selic e Fomc. Nossas atenções, assim como de todos os países emergentes, devem ser em cima do debate do tapering, se vai avançar nos EUA. De qualquer forma até agora o Federal Reserve continua com a fala de que a inflação é temporária, mas aguardemos para ver o que dirão a respeito da retirada dos estímulos a economia.

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Aqui, a atenção fica mais no comunicado do Banco Central com relação à remoção ou não do termo “ajuste parcial” no juro devido à alta da inflação. O ritmo mais forte da economia brasileira não altera a aposta de alta de 75 pontos base da Selic indo para 4,25%, mas há quem aposte já em 1 ponto. Por causa do “susto” com IPCA em maio de 0,83%, o maior para um mês desde 1996, os economistas estão tirando suas fichas da aposta de que o BC reduza o ritmo de aperto da Selic a partir de agosto para meio ponto.

A inflação parece estar se espalhando e os preços dos serviços podem começar a ganhar força com a vacinação acelerando em São Paulo e as restrições diminuindo. A vacina é uma variável decisiva para projeção da retomada da economia doméstica.

No cenário político, ontem, o governo pautou a MP da Eletrobras (SA:ELET3), que abre caminho para aprovação amanhã da privatização da estatal no plenário do Senado.

Na sexta-feira, STF inicia julgamento de ação sobre autonomia do BC.

Hoje sai nos EUA inflação ao produtor (IPP), vendas do varejo e produção industrial de maio. A China divulga os dados da produção industrial e vendas do varejo de maio. Na zona do euro, a balança comercial de abril.

Sobre o futuro, após quarta feira, a tendência é de valorização do real, isso porque os juros extremamente baixos nos Estados Unidos levam os investidores estrangeiros a buscarem retornos mais altos fora dos mercados norte-americanos, enquanto uma Selic mais alta torna investimentos locais mais atraentes.

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Por aqui, sem uma leitura de consenso do dólar. Vamos deixar o gráfico falar. Aquela abertura de ontem, pode ter mostrado um viés de baixa, porém confuso. A análise do comportamento do dolar hoje pode ser um dia decisivo.
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