Bom dia, leitores das análises diárias do mercado de câmbio. O dólar à vista fechou o dia de ontem cotado a R$ 5,7525 para venda, conforme informado pela mesa da corretora Getmoney.
A divísa dos EUA chegou à máxima de R$ 5,8143 mas depois foi perdendo a força. Por aqui, o IPCA-15 subiu 1,23% em fevereiro. Este indicador é uma prévia de inflação.
Já os norte-americanos estão preocupados com o impacto na economia dos seguintes itens: tarifas do governo Trump, corte de impostos, repressão à imigração e reduções na força de trabalho federal.
A confiança do consumidor de fevereiro caiu para o menor nível em três anos e meio por lá, enquanto as expectativas de inflação subiram. A visão do mercado agora é que a fraqueza do mercado de trabalho preocupará mais do que a inflação. Com isso as apostas agora são de que o Fed deve cortar juros em setembro. O mais correto é aguardar os dados (PCE de janeiro) que saem sexta-feira para balizar as expectativas.
O mercado segue atento às negociações de paz na Ucrânia e à questão de tarifas contra o Canadá e o México que o presidente dos EUA disse que passarão a valer em março.
No calendário econômico para hoje nos EUA vamos acompanhar discurso de Barkin, membro do Fomc (10:30 hrs), vendas de casas novas de janeiro (12:00 hrs) e discurso de Bostic, membro do Fomc (14:00 hrs). Por aqui, no Brasil, teremos índice de evolução de emprego do Caged de janeiro e fluxo cambial estrangeiro (14:30 hrs).
Bons negócios a todos e muito lucro.