Bom dia, guerreiros do mercado do câmbio. O dólar à vista fechou o dia ontem cotado a R$ 5,959 para venda, conforme informado pela mesa da corretora Getmoney. A expectativa de novos estímulos na economia da China ajudaram as commodities e trouxeram apetite ao risco no mercado de câmbio. Além disso, o CPI (inflação ao consumidor) nos EUA veio em linha com o esperado, e com isso o mercado agora aposta em novo corte de 0,25% na taxa de juros norte-americana.
O dia foi de expectativa em cima da alta de juros no Brasil. O mercado chegou a antecipar alguns movimentos de carry trade, uma vez que já era sabido que a decisão sobre taxa de juros sairia após o mercado estar fechado e que nossos juros iriam subir. R$ 6,00 era um suporte importante, que quando rompido puxou a taxa do dólar mais para baixo, com desmonte de posições. De qualquer maneira este diferencial de juros pró-Brasil, ante o exterior, deve fazer preço em cima do dólar hoje também. Agora a nova Selic é 12,25% ao ano. Nosso Banco Central subiu os juros em 1%, em decisão unânime e numa tentativa agressiva de segurar a inflação e responder ao câmbio.
Seguimos aguardando notícias sobre o corte de gastos, para ver se isso não vai estragar o bom humor do mercado.
No exterior, hoje é dia de índice de preços ao produtor de novembro, que é um indicador de inflação. Se os valores vierem acima do esperado, podemos ver o dólar subir. Também conheceremos a nova taxa de juros da Europa.
No calendário econômico para hoje teremos no Brasil as vendas no varejo de outubro (9:00 hrs). Nos EUA acompanharemos pedidos por seguro-desemprego e IPP de novembro (10:30 hrs). Na zona do euro, a decisão de juros de dezembro é seguida da declaração de política monetária do BCE (10:30 hrs) e discurso de Christine Lagarde, a presidente (12:15 hrs).
Bons negócios a todos e muito lucro.