O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 5,4614 para venda, conforme informado pela mesa da Getmoney corretora de câmbio.
Os motivos desta baixa foram dois. Externamente, o pacote de estímulos anunciado pela China deu ânimo ao mercado e, para nós, mais ainda, afinal exportamos grande parte das nossas commodities para eles.
O outro motivo foi interno: a Ata do Copom. Nesta Ata, o mercado interpretou que seguiremos com alta na Selic, apesar do BC não ter dado nenhuma pista a respeito do ritmo dessas altas. No entanto, deixaram claro o firme compromisso de convergência da inflação à meta.
Então, amigos, o diferencial de juros para o Brasil continuará vantajoso, e provavelmente mais ainda do que já está hoje. Atualmente, a Selic está em 10,75% ao ano, enquanto a taxa de juros dos EUA está na faixa entre 4,75% e 5% ao ano. Por lá, seguirão cortes, e por aqui, aumentos.
Acontece que esse movimento não deve ser muito longo. A meu ver, no ano que vem, com o BC composto por maioria de eleitos pelo presidente Lula, deve-se iniciar o ciclo de cortes por aqui.
No calendário econômico para hoje, teremos no Brasil o IED (investimento estrangeiro direto) e transações correntes em dólar de agosto (8:30 hrs), o IPCA-15 de setembro (9:00 hrs) e o fluxo cambial estrangeiro (14:30 hrs). Nos EUA, sairão as licenças de construção (9:30 hrs) e vendas de casas novas de agosto (11:00 hrs). Na zona do euro, haverá o discurso de McCaul, membro do BCE (9:30 hrs).
Bons negócios a todos e muitos lucros!