Bom dia, leitores das análises diárias do mercado de câmbio. O dólar à vista fechou a semana passada cotado a R$ 5,5626 para venda, conforme informado pelos operadores da mesa de câmbio da corretora Getmoney. O otimismo foi em cima da expectativa das medidas fiscais aqui no Brasil e de um acordo entre EUA e China na área das tarifas.
Precisamos ver quanto tempo demorará para divulgar quais serão realmente as medidas arrecadatórias alternativas à alta do IOF e se de fato vão voltar atrás em alguns aumentos de IOF ou se apenas virão novas taxas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou em coletiva de imprensa que as letras de crédito agrário e imobiliário, anteriormente isentas de IR, passarão a ser tributadas em 5%.
Ele falou ainda a respeito de maior taxação sobre "bets", que passariam a pagar de atuais 12% para 18% da taxa incidente sobre o faturamento. Além disso, existem algumas especulações sobre uma alíquota unificada de 17,5% de Imposto de Renda sobre rendimentos de aplicações financeiras e uma taxação de criptoativos. Por enquanto, só estão olhando para a arrecadação, sem levar em conta diminuição de gastos públicos.
No exterior, negociações entre Estados Unidos e China continuam a colocar prêmio no dólar. Quando a sensação é de que o acordo sobre as tarifas está chegando a algum lugar, o dólar cai. Vamos acompanhar. Além de tudo isso existe uma incerteza sobre como ficará a nossa taxa de juros. A decisão sairá dia 18, e o mercado está sem saber se haverá nova alta para a atual Selic , que está em 14,75% atualmente, ou se não existe mais espaço para subir o juros Brasil.
No clendário econômico para hoje vamos acompanhar na zona do euro, antes do mercado abrir, a confiança do investidor de junho. Aqui no Brasil sairá o IPCA de maio (9:00 hrs). Nos EUA continua o período de silêncio (anterior à decisão de juros por lá), no qual nenhum dirigente do Fed pode ser pronunciar.
Bons negócios a todos e muito lucro.