Trump consegue tarifas; os norte-americanos recebem aumentos de preços
Bom dia, leitores das análises diárias do mercado de câmbio. O dólar à vista fechou a última semana cotado a R$5,5622 para venda, conforme informado pelos operadores da mesa de câmbio da corretora Getmoney.
O mercado estará, no decorrer desta semana, na expectativa do início da cobrança da taxa de 50% dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros em 1º de agosto. A pergunta que não quer calar é: será que até sexta-feira o governo brasileiro conseguirá avançar nas negociações com os EUA? Se a tarifa for de fato imposta teremos um dólar bastante alto por aqui, mas se evoluímos nisso poderemos ver a divisa norte-americana perder valor ante ao real.
E nesta semana a decisão de juros nos EUA durante o pregão de quarta-feira (que deve manter as taxas inalteradas) e decisão de taxa de juros aqui após fechamento do mercado na mesma data. Praticamente certo que a Selic será mantida em 15% ao ano aqui no Brasil.
Quanto aos EUA, vamos ver a coletiva de imprensa de Jerome Powell, chair do Fed, após a decisão. Se o comunicado tiver um tom hawkish referente às pressões inflacionárias persistentes provavelmente veremos uma desestabilização nos mercados, enquanto se o tons for dovish o mercado estará com expectativas de cortes nas taxas ainda este ano. O que é certo é que os membros do Fed estão divididos, mas Powell deve ter em seu discurso uma abordagem cautelosa em cima de dados. Provavelmente será no simpósio de Jackson Hole, no final do próximo mês, que veremos mais sinais sobre o início de corte de juros por lá.
O calendário econômico está vazio tanto na zona do euro quanto nos EUA. No Brasil conheceremos o Boletim Focus (8:25 hrs).
Bons negócios a todos, muito lucro e uma semana maravilhosa.