Hoje, o acontecimento do dia é a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), pela primeira vez no ano, formado por Haddad, Tebet e Campos Neto. Será a primeira reunião do Conselho, a quem cabe fixar as metas de inflação a serem perseguidas pelo BC, no novo governo. Haddad afirmou que a meta de inflação não está na pauta do encontro, depois de rumores de que Lula teria pedido que a meta, hoje em 3,25% para este ano, fosse aumentada em um ponto percentual.
Ontem, Fernando Haddad disse que o governo Lula anunciará no mês que vem a proposta de um novo marco fiscal para o país, que será debatida com a sociedade. As falas de Haddad acontecem em um momento de agitação no mercado diante das pressões do governo Lula por alterações na meta de inflação do país e redução no nível dos juros, além de críticas de aliados do presidente ao comandante do Banco Central, Roberto Campos Neto. Quanto antes vier a definição sobre o plano fiscal, melhor, uma vez que isso abrirá espaço para os fundamentos econômicos do Brasil falarem mais alto. As incertezas sobre o arcabouço das contas públicas e discussões sobre a meta de inflação do Brasil têm causado incertezas e prejudicado o real.
Olhando para o exterior, em meio a temores sobre o ciclo de alta de juros do Federal Reserve, o dólar à vista fechou o dia de ontem em alta de 0,36%, cotado a R$ 5,2182 na venda. Dados mostraram que as Vendas no Varejo dos Estados Unidos se recuperaram de forma acentuada em janeiro, após duas quedas mensais consecutivas, o que renovou temores de investidores de que o Fed precisará continuar elevando os juros de forma a esfriar a atividade econômica e conter a inflação. Mais cedo neste mês, uma forte leitura de criação de postos de trabalho referente a janeiro já havia alimentado esses receios.
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Na Europa, a presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que as pressões inflacionárias na Zona do Euro permanecem altas e o Banco Central continuará elevando os juros para atenuar a dinâmica dos preços subjacentes.
No calendário econômico de hoje, teremos, na Europa, o relatório mensal do BCE e pronunciamentos de dirigentes. No Brasil, o IBC-Br de dezembro e a reunião do CMN. Nos EUA, sairá o IPP de janeiro, os pedidos iniciais por seguro-desemprego, o Índice de Atividade Industrial do Fed da Philadelphia e discursos de membros do Fed.
Bons negócios a todos!
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