Bom dia, mercado do câmbio! O dólar à vista fechou ontem o dia cotado a R$ 4,8728 para venda.
E finalmente chegou a Super-Quarta. Até às 15h (horário de Brasília) operaremos na expectativa, e só após a divulgação da taxa de juros dos EUA, na verdade após a coletiva de imprensa das 15h30, é que o mercado definirá tendência. Mais importante do que a decisão será o que dirão a respeito dos próximos passos da política monetária por lá.
Essa decisão de hoje, se for manutenção dos juros, está precificada. A única razão de mudança no câmbio será caso aumentem os juros novamente. Se isso não ocorrer, vamos de interpretação do comunicado. E essa interpretação começará a fazer preço em torno das 16h. Caso o mercado entenda que novas altas de juros estão por vir, então o dólar sobe, ou até pode já ter subido tanto na expectativa que nem sobe. Atualmente, nos EUA, a taxa básica de juros está na faixa de 5,25% a 5,50%. Sim, lá é banda.
Já a taxa de juros do nosso Copom só sai após fechamento do mercado. O 0,5 pp de corte também está precificados, e com isso nada de impacto no câmbio. Mas se houver alguma surpresa, daí sim faz preço no câmbio, mas de qualquer maneira só para amanhã. Por enquanto a Selic está 13,25% e iria para 12,75% ao ano. Vamos ver.
E você? Qual sua opinião sobre as decisões desta Super-Quarta? Escreva aqui nos comentários como ficará nos EUA e aqui. A perspectiva de juros mais baixos no Brasil e mais altos nos EUA reduz a atratividade brasileira ao capital internacional (o carry trade). Mas isso seria força para o dólar, que operaria novamente na expectativa da próxima decisão, e não na decisão hoje. Mas, como vocês sabem, no câmbio a expectativa que faz o preço. Quando ocorre o fato, a coisa já está feita.
No calendário econômico de hoje vamos ter na Europa muitos discursos de membros do BCE. Nos EUA, a taxa alvo de juros do Fed, a declaração do Fomc, a coletiva de imprensa e a projeção de juros futuros. E por aqui, a nova Selic no after market.
Bons negócios a todos e muito lucro, galera!