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Duas Empresas Petrolíferas Podem se Beneficiar do Predomínio do Shale nos EUA

Publicado 28.03.2019, 04:09
Atualizado 02.09.2020, 03:05

A economia dos mercados de energia está mudando rapidamente. A revolução do xisto (shale) colocou os EUA no caminho certo para se tornar um dos maiores exportadores mundiais de petróleo nos próximos anos. Se isso acontecer, mudará drasticamente a dinâmica do comércio do setor energético.

A Associação Internacional de Energia estima que as exportações totais dos EUA, incluindo petróleo bruto e produtos refinados, como gasolina e diesel, alcançarão cerca de 9 milhões de barris por dia em 5 anos, em comparação com apenas 1 milhão em 2012. Se essa previsão se mostrar correta, os EUA ficarão à frente da Rússia e em condições de desbancar a Arábia Saudita da sua bem estabelecida posição no topo da lista de exportadores de petróleo e produtos refinados até 2024.

Essa perspectiva altamente otimista oferece uma boa oportunidade para que investidores de longo prazo do setor de energia escolham ações ligadas ao petróleo que estão crescendo e têm grande capacidade de processar produtos petrolíferos. Com esse contexto em mente, apresentamos abaixo duas excelentes ações de energia que se encaixam muito bem nessa estratégia.

1. Devon Energy: Nítido foco em crescimento

Acreditamos que a Devon Energy Corp. (NYSE:DVN), empresa sediada na cidade de Oklahoma, é uma ótima opção para aproveitar a força petrolífera dos EUA. A companhia está transformando sua estrutura de negócios para se tornar uma produtora puramente de shale, e sua prioridade maior tem sido retornar aos investidores o excesso de caixa.

Como parte do seu esforço para se tornar uma empresa de crescimento focada em shale, a Devon se desfez de mais de US$ 30 bilhões de ativos nos últimos anos. No mês passado, a companhia anunciou que concluirá essa transformação até o fim deste ano, depois de finalizar as últimas transações, incluindo a saída completa dos campos de areia betuminosa no Canadá.

“A Devon está dando passos agressivos e decisivos para melhorar nossa estrutura de custos corporativos e operacionais", declarou Jeff Ritenour, vice-presidente executivo e o diretor financeiro, em um anúncio. “A combinação da venda de ativos de alto custo e a implementação de uma nova produção de custo menor, além do nosso compromisso de reduzir nossos custos anuais em pelo menos US$ 780 milhões, devem diminuir nosso custo-caixa por unidade em mais de 20% até 2021.”

De acordo com as estimativas da Devon, a empresa pode aumentar sua produção petrolífera nos EUA a uma taxa anual média entre 10% e 20%, com a geração de fluxos de caixa positivos se o petróleo estiver sendo negociado a pelo menos US$ 46. A Devon pretende retornar esse excesso de caixa aos acionistas através de elevações de dividendos e recompras agressivas de ações. A companhia elevou em 50% os proventos pagos aos investidores nos últimos dois anos e aumentou suas recompras de ações para US$ 5 bilhões. Após sua conclusão, esse enorme plano de recompra de ações reduzirá o número de ações em circulação da companhia em 30%.

Devon Weekly Chart

Os investidores do petróleo adoram essa combinação, em que as empresas podem ter um fluxo de caixa positivo e forte propensão para recompensar seus investidores com dividendos. Cotadas a U$ 31,60, as ações da Devon dispararam quase 40% neste ano. A companhia paga um dividendo anual de US$ 0.36 por ação, com um yield anual de 1,14%.

2. Exxon Mobil: Uma gigante diversificação de oferta

Se você busca diversificação no setor de óleo e gás, acreditamos que a Exxon Mobil (NYSE:XOM) é sua melhor aposta. A companhia tem uma escala impressionante em tudo, desde a perfuração até o refino, na região de xisto dos EUA. E, embora a ação não deva produzir ganhos enormes para os investidores, continua sendo uma das principais ações para comprar se você é um investidor de longo prazo. A gigante multinacional do petróleo e gás também adotou uma abordagem inovadora para melhorar sua perspectiva de crescimento, divergindo de outros grandes produtores que estão tentando estabilizar suas ações, ao reduzir suas maiores despesas.

O CEO da Exxon, Darren Woods, acredita que a indústria petrolífera precisa de uma injeção significativa de novos investimentos para enfrentar seus novos desafios e embarcar em um plano de US$ 230 bilhões para revitalizar a companhia, aproveitando oportunidades de perfuração ao redor do mundo.

Entre elas estão os poços de xisto no Texas Ocidental, instalações de exportação de gás natural em Papua Nova Guiné, uma série de enormes descobertas na Guiana, América do Sul, bem como desenvolvimentos em Moçambique e no Brasil.

Exxon Weekly Chart

Negociadas a US$ 80,34 no fechamento de ontem, as ações da XOM se valorizaram cerca de 18% em 2019 e oferecem um dividendo anual de US$ 3,28 por ação, com um yield de mais de 4%. Com fluxos de caixa consistentes e um portfólio diversificado de ativos, a Exxon Mobil está bem posicionada para se beneficiar do boom de petróleo nos EUA.

Resumo

Há uma miríade de fatores de curto prazo que pode ter um papel crucial para decidir a direção dos mercados de petróleo. Mas, se você tem um horizonte de investimento de longo prazo, deve se concentrar nas companhias que sejam capazes de sobreviver às piores crises econômicas e ainda entregar valor no longo prazo. Acreditamos que tanto a Devon quanto a Exxon Mobil atendem esses requisitos.

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