O fluxo de recursos estrangeiros, desmonte de posições defensivas no mercado futuro e movimentação de exportadores, com internalização de recursos e fechamento adiantado de contratos de câmbio para aproveitar a taxa Selic elevada foram os motivos da queda de ontem. Aliás tem sido assim. Dia após dia.
O dólar fechou em baixa de 1,27%, a R$ 4,6081 ontem. Testando novo piso de R$ 4,60 desta vez.
Commodities em alta e leituras de inflação corrente apertadas levam o mercado a apostar que o Banco Central vai ter que estender o ciclo de aperto monetário para além de maio e levar a taxa Selic, hoje em 11,75% ao ano, para mais de 13%. Melhor para o Brasil com o carry trade, e entrando cada vez mais recursos por aqui.
A valorização das commodities se sobrepõe à apreciação do real e impede um recuo das expectativas de inflação.
A gente segue com um juro real muito forte e spread de juros entre Brasil e Estados Unidos que atrai fluxo estrangeiro.
Atenção do mercado estará voltada para amanhã, quando saem as atas da reunião do Fomc e podemos ter ideia dos próximos passos da política monetária americana.
Bons negócios a todos.