- O Ethereum dá sinais de recuperação e retomada de força.
- Os fluxos dos ETFs seguem estáveis, o que sustenta a confiança dos investidores mesmo com a volatilidade.
- Ainda assim, o ativo precisa romper sua faixa atual para confirmar a tendência.
- Comece a operar com inteligência artificial e dados profissionais no InvestingPro! Descubra ações explosivas agora, clique aqui!
O Ethereum vem apresentando movimento de recuperação há cerca de duas semanas, apoiado pela retomada mais ampla do mercado cripto e por um aumento no interesse dos investidores. A reconquista do patamar psicológico de US$ 2.000 fortalece a possibilidade de continuidade da pressão compradora. A valorização recente tem gerado sinais positivos nos indicadores técnicos, colocando o potencial de reversão de tendência do ETH sob observação mais atenta.
O mercado de criptoativos sofreu perdas relevantes nos últimos meses, em parte devido à instabilidade gerada pelas políticas tarifárias do presidente Donald Trump, que ampliaram a aversão ao risco nos mercados globais. Nesse ambiente, o Ethereum chegou a recuar até US$ 1.754, movimento agravado por um ciberataque à corretora Bybit, que resultou no roubo de uma quantia expressiva de ETH.
Em fevereiro, o ativo acumulou perdas de até 32% por fatores internos e externos. Somente neste mês, o recuo chegou a 20%, embora os ganhos recentes tenham limitado a queda mensal a cerca de 7%.
US$ 2.000: nível de suporte técnico crucial
Após encerrar a última semana acima de US$ 2.000, o ETH segue respeitando esse nível, considerado crítico do ponto de vista técnico. A manutenção dessa faixa reforça a possibilidade de continuidade da tendência de alta. Ainda assim, o mercado segue sensível a novas informações, o que mantém a vulnerabilidade do ativo nesse ponto de suporte.
Os indicadores técnicos sustentam uma perspectiva construtiva. O ETH voltou a operar acima das médias móveis exponenciais de 8 e 21 dias — referências importantes para o curto prazo — ambas com inclinação ascendente. A permanência do preço acima da média móvel de 100 dias também reforça o interesse comprador. Além disso, um possível cruzamento altista entre as médias de 50 e 100 dias adiciona mais um sinal positivo para o cenário técnico. No gráfico diário, o IFR se aproxima da zona de sobrecompra, mas ainda sem indicar esgotamento da tendência.
Apesar dos sinais favoráveis, vale lembrar que o Ethereum exibiu uma estrutura técnica semelhante no início de fevereiro, antes de o ataque à Bybit interromper a trajetória de alta. No momento, não há eventos negativos relevantes no radar, o que permite uma recuperação cautelosa do ativo.
LEIA TAMBÉM: Criptomoedas Promissoras para 2025
ETFs de Ethereum seguem estáveis
O comportamento dos investidores institucionais em relação aos ETFs de Ethereum também sinaliza estabilidade. Em março, os fundos acumularam sete sessões consecutivas de fluxo líquido nulo, indicando manutenção das posições estratégicas.
Atualmente, os ETFs de Ethereum somam US$ 7,17 bilhões em valor de ativos sob gestão, o equivalente a cerca de 2,85% do valor total de mercado do ETH. Desde sua criação, o fluxo líquido acumulado chega a US$ 2,42 bilhões. A continuidade desse interesse é vista como um fator limitador para correções mais profundas no preço do ativo.
Caso esses fluxos se tornem positivos, a classe de ETFs pode se tornar um suporte relevante para o preço do Ethereum nos próximos meses.
Perspectiva técnica para o Ethereum
O ETH ainda opera dentro de um canal de baixa estabelecido desde dezembro. Após encontrar suporte na banda inferior, o preço avançou até a faixa intermediária. Se os compradores mantiverem o ativo acima dos US$ 2.000 e o noticiário seguir sem surpresas negativas, a próxima resistência relevante está em US$ 2.200 — linha superior do canal.
Um rompimento acima de US$ 2.200, com volume consistente, pode abrir espaço para uma alta até US$ 2.600. Esse nível coincide com a média móvel exponencial de 3 meses e o nível de 38,2% da retração de Fibonacci, o que reforça sua importância como possível ponto de reversão de tendência de médio prazo.
Por outro lado, a incapacidade de superar US$ 2.100 pode gerar pressão vendedora e retorno ao patamar de US$ 2.000. Nesse cenário, o ativo pode entrar em consolidação lateral. Já uma queda mais aguda abaixo dos US$ 2.000 ampliaria o risco de teste dos mínimos do ano.
O conteúdo disponibilizado aqui não constitui ou deve ser considerado como conselho, recomendação ou oferta pela Nomad. Todo investimento envolve algum nível de risco. Rendimentos passados não são indicativos de rendimentos futuros. Siga sempre o seu perfil de investidor. A Nomad Fintech Inc é um Consultor Financeiro Registrado junto a SEC. Serviços intermediados por Global Investment Services DTVM Ltda.