CENÁRIO DE MERCADO
O dólar global segue na abertura a mesma tendência de ontem, após o anúncio do governo americano cortes de impostos “fenomenais”, ou seja, uma política fiscal expansionista e com tendências inflacionárias.
A resposta do FED neste caso será o aperto monetário e consequentemente, alta do dólar. Ainda assim, a demanda por US Treasuries continua apertada, com alta expressiva no rendimento em todos os vencimentos.
Apesar das boas notícias do comércio exterior chinês e consequente fechamento positivo na Ásia, o mercado europeu opera errático neste momento, mesmo após os indicadores acima das expectativas da produção industrial britânica e alimentado mais uma vez por novos temores com Itália e Grécia.
Seguindo a perspectiva de maior demanda global, o petróleo na abertura tenta se firmar em NY na faixa dos US$ 53 o barril, ainda também influenciado pelos estoques americanos e futuros nas bolsas em NY operam levemente positivos.
CENÁRIO MACROECONÔMICO
O forte crescimento do saldo comercial chinês, divulgado durante a noite, se une a mais dois fatores que começam aliviar parte das tensões trazidas com a presidência de Trump.
O superávit de 354,5 bi de yuans teve exportações 25,2% maiores que as anteriores (Proj.: 15,2%) e importações 15,9% superiores (Proj.: 5,2%). Mesmo com o efeito calendário, devido ao feriado de ano novo, o número é forte e dá uma perspectiva macroeconômica global positiva com a China ativamente operando seu comércio.
Unem-se a isso a carta de Trump a Xi Jiping de modo a abrandar as tensões recentes e a assunção dos EUA à China única, revertendo parte do desastre da ligação após as eleições da presidente de Taiwan.
É um cenário que se desenha para os emergentes mais positivamente, ainda mais com o que Trump indica como investimentos “fantásticos” a serem anunciados em breve, num viés fiscal expansionista, resultando num dólar mais forte.
CENÁRIO POLÍTICO
Semana política tensa continua. O temor de que as recentes delações premiadas possam atrasar as importantes votações em voga no congresso começa a elevar a cautela dos investidores locais.
Como citamos ontem, o presidente Temer tem se mantido cada vez mais próximo a Meirelles, de modo a tentar dar foco nas reformas e na melhora econômica, de forma a tentar reduzir o impacto da questão política.
A guerra de poder continua ativa, agora no próprio quintal do governo, sendo que a oposição de mostra cada vez mais exígua, na tentativa de angariar os últimos pedaços que sobram do poder.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1273 / 0,37 %
Euro / Dólar : US$ 1,06 / -0,122%
Dólar / Yen : ¥ 113,69 / 0,389%
Libra / Dólar : US$ 1,25 / 0,000%
Dólar Fut. (1 m) : 3140,33 / 0,34 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 10,72 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 10,14 % aa (0,00%)
DI - Janeiro 21: 10,31 % aa (0,00%)
DI - Janeiro 25: 10,56 % aa (0,00%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,20% / 64.965 pontos
Dow Jones: 0,59% / 20.172 pontos
Nasdaq: 0,58% / 5.715 pontos
Nikkei: 2,49% / 19.379 pontos
Hang Seng: 0,21% / 23.575 pontos
ASX 200: 0,99% / 5.721 pontos
ABERTURA
DAX: 0,405% / 11690,01 pontos
CAC 40: 0,188% / 4835,30 pontos
FTSE: 0,287% / 7250,23 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 65102,00 pontos
S&P Fut.: 0,104% / 2306,70 pontos
Nasdaq Fut.: 0,173% / 5221,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,18% / 88,69 ptos
Petróleo WTI: 1,04% / $53,55
Petróleo Brent:1,06% / $56,22
Ouro: -0,30% / $1.224,73
Aço: 0,00% / $721,00
Soja: -0,55% / $19,90
Milho: -0,07% / $369,25
Café: -0,07% / $145,10
Açúcar: 0,29% / $20,72