As vendas do varejo na zona do euro caíram -0,1% em setembro ficando abaixo dos 0,0% registados em outubro, apesar do programa de compra de ativos que o Banco Central Europeu (BCE) lançou em março com o objetivo de estimular a inflação.
Agora, o BCE está a considerar novas medidas, que provavelmente incluem um corte da taxa de depósito e está previsto tomar uma decisão sobre o assunto na sua próxima reunião no início de dezembro.
Os pedidos iniciais de subsídio de desemprego dos EUA na semana passada, registraram o seu maior aumento em oito meses, mas mantêm-se em níveis consistentes de um mercado de trabalho bastante saudável, no entanto a produtividade de produção aumentou a um ritmo mais rápido dos últimos quatro anos, liderado pelo setor de bens duradouros.
O Departamento de Trabalho dos EUA disse ontem que a produtividade, que mede a produção horária por trabalhador, aumentou a uma taxa anual de 1,6% já depois de ter crescido a um ritmo, revisto em alta, de 3,5% no segundo trimestre.
Agora todos os olhos estão virados para os números do emprego assalariado não-agrícola e a taxa de desemprego dos EUA, que serão apresentados hoje.
Desde o início de novembro o EUR/USD caiu mais de 1,5% e encontra-se numa fase de distribuição desde o meio de outubro. Na sessão de ontem, o par lateralizou com uma pequena amplitude, mas conseguiu fechar no verde próximo da abertura do dia, criando um padrão doji. O estocástico evidencia um mercado sobrevendido, mas mesmo com o par bem em território sobrevendido, não devemos lutar, contra a forte tendência de baixa.
Espera-se um movimento descendente até uma extensão de Fibonacci nos 1,0703, na quebra abaixo do suporte diário nos 1,0818 (cenário 1) ou uma quebra acima do suporte diário nos 1,0900 poderá atirar com o par até uma resistência diária nos 1,1097 (cenário 2).