EUA dobram tarifas sobre aço e alumínio, mas deixam Reino Unido de fora

Publicado 03.06.2025, 15:12
Atualizado 03.06.2025, 20:50
© Reuters. Secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, durante entrevista coletiva em Washingtonn03/06/2025 REUTERS/Leah Millis

LONDRES/WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira que o Reino Unido ficará isento da duplicação das tarifas sobre aço e alumínio, horas após o governo britânico afirmar que os dois países concordaram com a necessidade de implementar um acordo de alívio tarifário o mais brevemente possível.

O anúncio dos EUA, que isenta o aço e o alumínio britânicos da elevação das tarifas para 50%, foi formalizado nesta terça-feira por meio de uma proclamação assinada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que aumentará as tarifas sobre os dois metais para outros países a partir de 4 de junho.

O ministro britânico do Comércio, Jonathan Reynolds, e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, se reuniram em Paris nesta terça-feira, durante uma reunião da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

"O Reino Unido foi o primeiro país a garantir um acordo comercial com os EUA neste mês e seguimos comprometidos em proteger os negócios e empregos britânicos em setores importantes", disse um porta-voz do governo britânico.

"Estamos satisfeitos que, como resultado do nosso acordo com os EUA, o aço do Reino Unido não estará sujeito a essas tarifas adicionais. Seguiremos trabalhando com os EUA para implementar nosso acordo, que resultará na remoção das tarifas norte-americanas de 25% sobre o aço."

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e Trump concordaram, em 8 de maio, em reduzir as tarifas sobre importações do Reino Unido de carros e aço para os EUA. O Reino Unido, em contrapartida, se comprometeu a reduzir tarifas sobre carne bovina e etanol, mas a implementação do acordo foi adiada.

O Ministério do Comércio do Reino Unido informou que Greer e Reynolds se reuniram para discutir o ritmo de implementação do acordo comercial bilateral de 8 de maio, e ambas as partes concordaram que empresas e consumidores de cada país precisam começar a sentir os benefícios do acordo.

O gabinete de Greer não comentou de imediato o encontro.

Antes da reunião, um porta-voz de Starmer disse que, uma vez implementado, o acordo com Washington eliminaria tarifas sobre a "maioria dos produtos de aço" exportados para os EUA, e que "continuamos esperando que esse seja o caso", independentemente da tarifa de 50% anunciada por Trump.

Trump anunciou na sexta-feira que dobraria as tarifas comerciais sobre aço e alumínio de 25% para 50%.

(Reportagem de Alistair Smout em Londres, Leigh Thomas em Paris e Andrea Shalal e Jasper Ward em Washington)

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