Na sexta-feira (3), o euro fechou em queda, após forte volatilidade durante a divulgação do relatório sobre o mercado de trabalho dos EUA.
Os dados de julho sobre os empregos do setor não-agropecuário nos EUA divergiram das expectativas do mercado. Apesar dos resultados ficarem abaixo dos 189 mil, o relatório não foi ruim, considerando o aumento do ganho médio por hora trabalhada, registrado também em maio e junho. As obrigações do Tesouro dos EUA a 10 anos tiveram queda, o que levou muitas das principais moedas a ficar em alta.
Ao final da semana passada, as principais divisas fecharam em queda contra o dólar dos EUA. A maior queda se deu na libra (-0,84%), seguida pelo euro (-0,75%), pelo dólar neozelandês (-0,68%), pelo iene japonês (-0,23%), pelo dólar australiano (-0,03%), pelo franco suíço (-0,02%). A única moeda que apresentou alta foi o dólar canadense (+0,55%).
Indicadores econômicos
- Relatório de Emprego (Payroll) não-agrícola (jul) nos EUA: 157 mil (projeção: 191 mil; anterior: 244 mil – 268 mil, em maio; 213 mil – 248 mil, em junho).
- Taxa de Desemprego dos EUA: 3,9% (anterior: 4,0%).
- Ganho Médio por Hora Trabalhada (Mensal) nos EUA: 0,3% (projeção: 0,3%; anterior: 0,2% – 0,1%).
- PMI Composto Markit nos EUA: 55,7 (projeção: 59,0; anterior: 56,2).
Análise Técnica
As oscilações de sexta comprovaram que fazer prognósticos no dia da divulgação do relatório NFP não tem sentido. O grau 157 atuou como suporte. A cotação o atingiu por três vezes e agora os vendedores tentam testar o nível 1,1550.
Vejo a probabilidade de um rebote até o grau 45, a 1,1558. Para os compradores, o oscilador estocástico não é muito útil; por isso, será mais seguro para eles abrir em posições longas durante o rompimento da linha de tendência. A linha da média móvel está funcionando como uma resistência intermediária. Agora ela passa pelo nível de 1,1600. O calendário econômico hoje está praticamente vazio. Nada impede os compradores de conseguir uma correção.