ARROZ: Preços oscilam, mas movimento é de baixa
Os preços do arroz em casca têm registrado oscilações diárias desde o final de janeiro no Rio Grande do Sul. Desde o início de fevereiro, o Indicador ESALQ/SENAR-RS, 58% grãos inteiros, tem fechado na casa dos R$ 41,00 e R$ 42,00/saca de 50 kg, mas, na parcial do mês, acumula queda de 1,06%.
Nessa terça-feira, 23, o Indicador fechou a R$ 41,68/saca de 50 kg. Segundo pesquisadores do Cepea, nos dias de alta, o Indicador é influenciado pela maior presença de indústrias na compra de novos lotes, enquanto os momentos de baixa estão atrelados à oferta de vendedores e/ou à ausência de compradores.
ALGODÃO: Negócios são limitados por disparidade entre preços
A liquidez no mercado interno de algodão em pluma se mantém baixa e os preços, praticamente estáveis. De acordo com pesquisadores do Cepea, a diferença entre os valores pedidos por vendedores e os ofertados por compradores está elevada.
Entre 16 e 23 de fevereiro, o Indicador CEPEA/ESALQ com pagamento 8 dias, referente à pluma 41-4, posta em São Paulo, se manteve estável, fechando a R$ 2,5685/lp nessa terça-feira, 23. Na parcial de fevereiro, a baixa é de 1,96%. No geral, indústrias buscam adquirir pequena quantidade de pluma para entrega imediata, mas encontram cotonicultores firmes nos preços pedidos. Alguns produtores, com necessidade de “fazer caixa”, têm negociado prioritariamente soja e/ou milho.
OVOS: Exportação cresce em jan/16, mas ainda é inferior à de jan/15
As exportações de ovos subiram 25% em janeiro deste ano, na comparação com o mês anterior, somando 92,8 mil caixas de ovos in natura. Porém, em relação a janeiro/15, o volume embarcado foi 26% menor. Vale lembrar que as exportações subiram 58% no acumulado do ano passado, quando foram embarcadas 771,3 mil caixas, segundo dados da Secex.
Em janeiro/16, as vendas externas geraram US$ 2,2 milhões, montante 14% superior ao obtido em dezembro/15, mas 31% menor que o de janeiro do ano anterior. As exportações aquecidas ajudam a enxugar a oferta doméstica, cenário que mantém os preços dos ovos firmes nesta segunda quinzena de fevereiro.
Com o farelo de soja e o milho em patamares elevados, diversos avicultores desaceleram a produção para conter custos. Porém, alguns compradores, principalmente de São Paulo, reclamam das dificuldades no repasse dos valores para o varejo, o que limitou novas altas no preço ao produtor.