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Feriado nos EUA Prometem Baixo Volume nos Mercados Globais

Publicado 04.07.2016, 08:00
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA: Os investidores asiáticos foram às compras de ações na esperança de que os bancos centrais, em particular o Banco do Japão, em breve afrouxarão suas políticas de corte de taxas de juros e/ou expansão de seu programa de compra de ativos, bem como estavam apostando que o Federal Reserve dos EUA adiará seu aumento das taxas de juros neste ano, em vez de fazê-lo duas vezes como suas autoridades haviam planejado.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em alta de 0,67%, em 5.281,80. O subíndice financeiro, que responde por metade do benchmark, fechou em queda de 0,12%, enquanto outros setores avançaram. A mineradora BHP terminou 2,3% maior e a rival Rio Tinto (LON:RIO) subiu 3,7%, enquanto Fortescue fechou em alta de 7,25%.

A eleição federal australiana no fim de semana não conseguiu definir um vencedor, aumentando as incertezas políticas com uma possível formação de um governo de minoria do Partido Trabalhista e levando preocupações com a capacidade do novo governo de realizar grandes reformas estruturais ou reparar o déficit fiscal em meio a um parlamento dividido. Isso pode resultar em mais cortes da taxa pelo RBA para apoiar a economia, o que poderia reduzir ainda mais para as margens de lucro dos bancos. O Reserve Bank of Australia (RBA) deve se reunir na terça-feira. Segundo analistas, a política de juros negativa no Japão e na Europa está começando a afetar os mercados emergentes como a Austrália.

Mercados da China continental fecharam em alta, com o Shanghai Composite adicionando 1,9%, para 2,988.14 pontos e o Shenzhen Composite subindo 1,57%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 1,27%. Antes da abertura dos mercados, o Banco Popular da China optou por uma ligeira alta do yuan, definindo a taxa média em 6,6472 em relação ao dólar, em comparação com 6,6496 da sexta-feira. O banco central da China permite uma variação frente ao dólar para cima ou para baixo de no máximo de 2% em relação à taxa de fixação oficial. O yuan foi negociado a 6,6629 em relação ao dólar.

As esperanças de políticas monetárias mais frouxas eram mais evidentes na China, onde os investidores estavam apostando que o Federal Reserve dos EUA adiariam a alta das taxas de juros neste ano, em vez de duas como as autoridades haviam anteriormente especulado, que poderia fortalecer o dólar dos EUA rapidamente e gerar uma demanda por ações de commodities, que são cotadas na moeda americana. Inner Mongolia Xingye Mining e a produtora de metais não ferrosos Shenzhen Zhongjin Lingnan Nonfemet dispararam 10%, atingindo o seu limite diário de alta.

Em Hong Kong, as ações do setor imobiliário lideraram os ganhos. A maior construtora de imóveis de Hong Kong por capitalização de mercado, Sun Hung Kai Properties subiu 3,98%, enquanto Cheung Kong Property Holdings avançou 4,24%. As ações da incorporadora imobiliária China Vanke foram retomadas nesta sessão após serem suspensos desde 18 de dezembro devido uma briga de poder no seu alto escalão. As ações listadas em Shenzhen caíram 10%, após a negociação interrompida novamente quando atingiu o limite diário de queda. Em Hong Kong, as ações caíram 6,58%.

No Japão, o Nikkei fechou em alta de 0,6%, em 15,775.80 pontos, com o iene sendo negociado à 102,66 contra o dólar, depois que tocou 103,39 na sexta-feira. Analistas dizem que a recuperação do iene frente ao dólar, cuja relação chegou a casa dos 100 após a votação Brexit, foi em grande parte impulsionado pela melhora do apetite por riscos, mas crescem as preocupações por parte dos investidores de que o Banco do Japão poderia intervir a qualquer momento. Outra dor de cabeça para os japoneses, é o desempenho do yuan da China, pois a sua recente desvalorização coloca pressão para que os japoneses façam o mesmo. A China é um importante parceiro comercial para o Japão.

Os preços do petróleo subiram ligeiramente no comércio asiático, enquanto ativos considerados portos seguros também estavam em alta, mesmo com os investidores voltando para ativos mais arriscados. O ouro foi negociado em alta, dando impulso para as produtoras de ouro da região. Na Austrália, Newcrest subiu 4,75% e Evolution Mining disparou 8,53%.

O rendimento dos títulos do governo japonês de 10 anos também se manteve baixa, em -0,248%, depois de cair -0,264% no início da sessão. Os rendimentos dos títulos movem inversamente aos preços.

EUROPA: As bolsas da Europa operam sem direção nesta segunda-feira, com perdas entre os bancos italianos colocando o índice pan-europeu a caminho de sua primeira queda em quatro sessões. O Stoxx Europe 600 cai 0,26%, após terminar 0,7% maior na sexta-feira e terminar a semana com alta de 3,2%, quebrando uma sequência de quatro semanas de quedas.

Setor financeiro italiano é destaque negativo. Monte dei Paschi di Siena despenca 9,86%, após relatório dizendo que o Banco Central Europeu está exigindo que o credor elabore um novo plano no intuito de reduzir empréstimos ruins. Outros bancos italianos também seguem a queda. Banca Popolare dell'Emilia Romagna cai 4,87%, Intesa Sanpaolo (MI:ISP) recua 3,57% e Banca Popolare di Milano cai 0,17%.

Em outros lugares, Deutsche Bank segue negociado em baixa após Exane BNP Paribas (PA:BNPP) cortar o preço alvo do papel. No fim de semana, o CEO John Cryan disse à revista alemã Spiegel que o banco não vai precisar aumentar o capital num futuro próximo. Enquanto isso, o HSBC anunciou que concluiu a venda de seus negócios no Brasil, levando as ações para uma queda de 0,6%.

As incertezas relacionadas com o Brexit voltam a alimentar perdas, na esperança de que o governo do Reino Unido inicie as tratativas formais sobre seus termos para sair da União Europeia após o referendo do mês passado. Acionistas da London Stock Exchange (LON:LSE) votarão nesta segunda-feira a proposta de fusão com a Deutsche Boerse (DE:DB1Gn). Ações da LSE caem 0,7% e as da Deutsche Boerse sobem 0,1%.

O FTSE 100 do Reino Unido abriu o pregão de segunda-feira em alta, registrando uma nova máxima para 2016, mas oscila entre perdas e ganhos com a flutuação dos preços dos metais e perdas para as ações de serviços financeiros e de consumo limitando o avanço do benchmark. O índice subiu 1,1% na sexta-feira, o segundo recorde consecutivo de alta para o ano e uma alta nesta segunda-feira marcaria a quinta alta consecutiva do valor de referência de Londres.

Na semana passada, o FTSE 100 subiu 7,2%, seu maior ganho semanal desde o início de dezembro de 2011. A recuperação pós Brexit veio após o governo do Reino Unido mostrar poucos sinais para disparar o artigo 50, que inicia as negociações formais para o país a sair da União Europeia, após o referendo 23 de junho.

Entre as mineradoras em Londres, Anglo American (LON:AAL) sobe 3,3%, Antofagasta (LON:ANTO) avança 4,0% e Glencore (LON:GLEN) adiciona 3,9%. Entre as gigantes, BHP Billiton sobe 3,4% e Rio Tinto avança 2,0% após o seu novo presidente-executivo, Jean-Sébastien Jacques, assumiu as rédeas da empresa de commodities no sábado. Jacques divulgou seus planos para Rio Tinto em entrevista ao The Wall Street Journal, no domingo: "A estratégia de crescimento do Rio daqui para frente será: Construir e comprar de forma inteligente".

Os preços das mercadorias que saem portões das fábricas da zona do euro em maio subiram 0,5% em relação a abril, seu ritmo mais rápido em mais de um ano com a recuperação dos preços da energia, mas caíram 3,9% em relação a maio de 2015. O aumento foi duas vezes maior que o esperado e sugere que a zona do euro pode ter se preparado para um movimento sustentado de deflação antes do final de junho, com receio da ameaça do Reino Unido de deixar a UE retarde a já modesta recuperação da zona do euro. Esse foi o maior aumento mês a mês desde fevereiro de 2015, mas com a decisão do Reino Unido de sair do bloco, o presidente do BCE, Mario Draghi, estima que as suas consequências imediatas irão reduzir o crescimento econômico na zona do euro em até 0,5% ao longo de três anos, reflexo da importância do Reino Unido como o segundo maior mercado de exportação da área da moeda comum depois dos EUA.

EUA: Futuros de ações dos Estados Unidos avançam ligeiramente nesta segunda-feira, com os investidores ainda preocupados com o Brexit, mas também focando nas perspectivas de mais estímulos monetários por parte dos vários bancos centrais globais. Espera-se um volume baixo, pois os mercados de ações estarão fechados para comemoração do feriado do Dia da Independência. As negociações dos mercados futuros dos EUA, bem como os futuros do petróleo e de metais fecharão mais cedo.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA: As bolsas americanas não abrirão por conta de feriado nacional.

ÍNDICES MUNDIAIS- 7h40:

ÁSIA
Nikkei: +0,60%
Austrália: +0,67%
Xangai Composite: +1,90%
Hong Kong: +1,27%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,26%
London - FTSE: -0,12%
Paris - CAC: -0,38%
Madrid IBEX: +0,13%
FTSE MIB: -0,97%

COMMODITIES
BRENT: +0,34%
WTI: +0,27%
OURO: +1,14%
COBRE: +0,95%
SOJA: -0,92%
ALGODÃO: +1,50%
MILHO: -1,44%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,17%
SP500: +0,25%
NASDAQ: +0,19%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atenção para o horário da disponibilização dos dados.

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