As vendas interna e externa de carne de frango estão aquecidas. Esse cenário vem permitindo que agentes reajustem positivamente os valores de negociação do setor, na tentativa de repassar as intensas altas dos custos de produção. Diante disso, o Cepea vem verificando aumentos nos preços de toda a cadeia avícola, desde pintainhos e frango vivo, a cortes e miúdos. No mercado doméstico, as vendas de carne de frango são favorecidas por sua alta competitividade frente às principais substitutas – bovina e suína. Vale lembrar que o baixo poder de compra de grande parte da população brasileira, tendo em vista o atual cenário econômico, reforça a demanda pela proteína avícola. Quanto ao animal, os elevados preços dos insumos levam agentes a reajustarem os valores de venda.
CITROS: DEMANDA RECUA E PREÇO SE ENFRAQUECE
Apesar de o início do mês tipicamente aquecer a demanda, a frente fria que vem atingindo o estado de São Paulo limitou a procura por laranja nos últimos dias. Dessa forma, dados do Cepea mostram que, na parcial desta semana (de segunda a quinta-feira), as cotações da laranja pera recuaram 2,7% em comparação com a semana anterior, a R$ 34,17/cx de 40,8 kg, na árvore. No caso da lima ácida tahiti, a demanda também está enfraquecida. As cotações reagiram 5% frente às da semana passada, mas ainda seguem em baixos patamares, a R$ 13,29/cx de 27 kg, colhida. Pesquisadores do Cepea ressaltam que os embarques de tahiti, por sua vez, começaram a ganhar ritmo. Além dos preços pouco atrativos no mercado interno, a retomada do comércio na Europa impulsionou os embarques em abril, mês em que o volume escoado foi o maior do ano. Segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), as exportações de tahiti somaram 14,63 mil toneladas, com receita de US$ 11,22 milhões, respectivos avanços de 21,5% e de 15% em relação aos resultados do mês anterior.