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Os embarques de carne de frango reagiram em outubro, superando os de setembro. Conforme relatório da Secex, foram exportadas 334,1 mil toneladas da proteína (in natura e industrializados) durante o mês, aumento de 3,4% frente a setembro, mas queda de 8,8% na comparação com outubro de 2018. Esse aumento no volume de setembro para outubro deve-se ao maior número de dias úteis no mês passado, tendo em vista que a média diária de embarques foi a segunda menor deste ano, atrás somente da observada em janeiro. Nesse sentido, parte dos agentes colaboradores do Cepea indica que as exportações se mantêm abaixo do esperado. Em termos financeiros, o câmbio alto favoreceu a receita em moeda nacional. No mercado interno, com o início do mês e o aumento da liquidez na ponta final da cadeia, os preços da carne de frango subiram na semana. De 31 de outubro a 7 de novembro, o frango inteiro se valorizou na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Na Grande São Paulo, o produto resfriado teve preço médio de R$ 4,59/kg no dia 7, elevação de 5,9% em sete dias.
CITROS: MENOR QUALIDADE E REDUÇÃO DA COLHEITA IMPULSIONAM COTAÇÕES DA LARANJA
As chuvas desta semana em São Paulo foram bem recebidas por produtores, já que a seca vinha comprometendo a qualidade das laranjas maduras de 2019/20 desde o mês passado – e citricultores temiam perder as frutas que ainda estão nas árvores. A menor oferta de laranja com qualidade, juntamente com a redução da colheita da pera, segue impulsionando os preços. Na parcial desta semana (segunda a quinta-feira), a média de comercialização da pera foi de R$ 27,92/cx de 40,8 kg, na árvore, alta de 5,5% frente à do período anterior. Para a valência, a média parcial foi de R$ 23,43/cx de 40,8 kg, na árvore, alta de 5,8% no mesmo comparativo. No caso da lima ácida tahiti, segundo colaboradores do Cepea, as chuvas dificultaram as atividades de campo e reduziram ainda mais a oferta. Assim, o valor médio do período foi de R$ 97,27/cx de 27 kg, colhida, estável (-0,4%) frente ao da semana passada. No entanto, conforme colaboradores do Cepea, embora a oferta siga baixa em São Paulo, a entrada de frutas ainda miúdas no mercado pode pressionar os valores nas próximas semanas.