O fraco ritmo de vendas em agosto frustrou as expectativas de agentes, que esperavam que o fim das férias escolares, dentre outros fatores, melhorasse a liquidez da carne – vale lembrar que o produto é usado na merenda. De julho para agosto, as quedas mais expressivas nos preços foram observadas em Pará de Minas (MG), de 7,4%, e na Grande São Paulo, de 4,3%, onde as médias de negociação do frango resfriado foram de respectivos R$ 4,61/kg e R$ 4,41/kg. Em Toledo (PR), na mesma comparação, houve retração de 1,8%, com média de R$ 5,00/kg no mês.
O frango congelado, por sua vez, se desvalorizou 4,6% na Grande São Paulo e 1,2% em Toledo (PR), com o produto negociado a R$ 4,41/kg na praça paulista e a R$ 5,12/kg na paranaense em agosto. Em Pará de Minas (MG), a desvalorização foi mais expressiva, de 7,3%, com o frango inteiro congelado comercializado na média de R$ 4,49/kg em agosto.
Apesar das baixas nas cotações da carne de frango, em agosto, os preços do animal vivo se mantiveram firmes na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. De acordo com colaboradores, a menor oferta de animais vivos é o principal fator de sustentação dos preços. Em agosto, o valor do frango vivo se manteve estável na região de Descalvado (SP), com o animal negociado, em média, a R$ 3,25/kg no último mês. Na Grande São Paulo e em Pará de Minas (MG), o frango vivo se valorizou leve 0,2% em ambas as praças, com o animal comercializado a R$ 3,27/kg e a R$ 3,35/kg, respectivamente. Quanto ao pintainho de um dia, em agosto, as médias estiveram em R$ 1,51/unidade no estado de São Paulo e em R$ 1,34/unidade no Paraná, altas de respectivos 0,9% e 0,6% frente a julho.