As enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul nos últimos dias têm gerado prejuízos ao setor avícola de regiões sobretudo da parte central do estado. Do lado produtivo, colaboradores do Cepea relatam que os alagamentos e as destruições de estradas e de pontes têm impedido o recebimento de insumos nas granjas para a produção (como milho e farelo de soja). Para a indústria, agentes de frigoríficos consultados pelo Cepea indicam que as escalas ficaram comprometidas. Em alguns casos, as instalações de abate foram inundadas, enquanto outras unidades não conseguem receber novos lotes de animas por conta da logística afetada. Por sua vez, verifica-se muita dificuldade também no transporte de carnes para atender a demandantes de dentro do estado (sobretudo da Grande Porto Alegre) e de fora do Rio Grande do Sul. Colaboradores do Cepea ressaltam, ainda, que parte das regiões está sem energia elétrica, o que é bastante delicado ao setor avícola. Nas granjas, a iluminação noturna é extremamente importante às aves, ao passo que, na indústria, a refrigeração fica comprometida.
CITROS: CALOR E FALTA DE CHUVAS PREOCUPAM CITRICULTOR
O tempo quente e seco observado em todas as regiões citrícolas do estado de São Paulo tem deixado produtores em alerta. Segundo pesquisadores do Cepea, relatos de queda prematura de laranjas estão cada vez mais frequentes, cenário acentuado em áreas com alta incidência de HLB (greening). O calor intenso e a falta de chuvas também prejudicam a qualidade das laranjas, que ficam murchas e com queimadura nas cascas, fatores que diminuem a aceitação no mercado, ainda conforme pesquisadores do Cepea. Vale lembrar que, de acordo com colaboradores deste Centro de Pesquisas, as temperaturas mais elevadas e as chuvas abaixo da média desde meados do segundo semestre do ano passado devem refletir em menor volume de colheita em 2024/25 – o primeiro número oficial da temporada atual será divulgado hoje pelo Fundecitrus.