ÁSIA: As bolsas da Ásia recuaram nesta quinta-feira, após dados da China. O índice de referência MSCI Asia Pacific Index (MXAP) caiu 0,2%, para 146,40. O indicador diminuiu 1,6% nos últimos cinco dias, pesadas pelas perspectivas da reunião da política monetária dos Estados Unidos na próxima semana.
O índice de preços ao consumidor na China avançou 2,2% ao ano em agosto, desacelerando ante 2,3% de alta de julho. Na comparação mensal, subiu 0,2% em agosto ante julho e no mês anterior, havia subido 0,1% em relação a junho. O índice de preços ao produtor da China, um medidor de preços na porta de entrada das fábricas, caiu 1,2% em agosto ante o ano anterior, mais forte do que o declínio anual de 0,9% registrado em julho e também superior à previsão de recuo de 1,1% feito pelos economistas. Na comparação mensal, recuou 0,2% em agosto ante julho, quando havia caído 0,1% em relação a junho.
China Shanghai Composite Index caiu 0,29%, segundo dia de declínio depois de tocar no ponto mais alto desde março 2013 nesta semana e o Hang Seng de Hong Kong fechou 0,17% menor. Lenovo Group caiu 4,2%, o pior desempenho no índice Hang Seng . O CEO Yang Yuanqing vendeu ações, reduzindo sua participação na fabricante de computadores chinesa para 7,43%, ante 7,68%.
Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 caiu 0,51%, pesada por bancos e mineradoras. Commonwealth Bank caiu 1.2%, National Australia Bank perdeu 0.4% e BHP Billiton, Fortescue Metals e Rio Tinto recuaram 1.0%, 2.0% e 0.1% respectivamente. A taxa de desemprego do país caiu para 6,1% em agosto, ante 6,4% no mês anterior com a criação de 121 mil novos postos de trabalho.
No resto da região, o índice Kospi da Coreia do Sul caiu 0,74%, na retomada dos feriados nesta semana. Índice da Índia S&P BSE Sensex diminuiu 0,06% e Straits Time de Cingapura avançou 0,24%. Nikkei do Japão subiu 0,76%, para fechar em uma alta de oito meses, enquanto o dólar quebrou a barreira dos ¥ 107 pela primeira vez desde o final de 2008, favorecendo papeis de exportadores. A alta se deu após o Banco do Japão informar que pode lançar novas medidas monetária, se necessário, com objetivo de atingir a meta de 2,0% de inflação no próximo ano, meta fundamental para alavancar a economia.
EUROPA: As bolsas europeias abriram em alta e operam com volatilidade entre baixas e altas. O Stoxx Europe 600 opera estável em 344.70, após declinar 0.8% nos últimos quatro dias, com as incertezas do referendo escocês pesando sobre o sentimento dos investidores.
O FTSE 100 do Reino Unido e a libra abriram em alta, após uma pesquisa do jornal Daily Record mostrar que 47% pretendem votar "Sim" à independência e 53% contra. No fim de semana, uma pesquisa indicou que a maioria dos eleitores apoiaria uma separação. A libra sobe 0,24% para $ 1,6224, ante 1,6202 dólares quarta-feira em Nova York.
Ações do Royal Bank of Scotland sobe 1,29% após o banco dizer que vai mudar sua holding para a Inglaterra no caso de um "sim" para o referendo da Escócia. Royal Bank of Scotland também disse que iria mudar para a Inglaterra, avançando 1,16%. A maioria das mineradoras recuam. Anglo American cai 1.06%, BHP Billiton recua 0,30% e Rio Tinto avança 0,22%.
Na França, o CAC 40 recua. Air France - KLM sobe 2,74% após a companhia aérea detalhar um plano para cortar custos e aumentar os lucros anuais em até 10% até 2017 e Sanofi recua 0,57%, após Berenberg cortar a fabricante de medicamentos francesa de "comprar" para "aguardar".
No resto da região, DAX 30 da Alemanha sobe ligeiramente e IBEX 35 recua.
AGENDA DE HOJE :
EUA:
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
14h01 - 30-y Bond Auction (leilão de títulos de 30 anos do governo dos EUA);
15h00 - Federal Budget Balance (orçamento federal dos Estados Unidos).
Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.