ÁSIA:
As bolsas asiáticas recuaram nesta quinta-feira, com os dados da China mantendo novamente o sentimento do investidor em cheque. O índice de preços ao consumidor chinês subiu 2,5% no ano, atendendo às expectativas de 13 economistas consultados pelo The Wall Street Journal, abaixo dos 3% em novembro. Os sinais de arrefecimento da economia pesaram sobre Hang Seng Index de Hong Kong que perdeu 0,91% e Xangai Composite que recuou 0,82%, com o mercado continental seguindo uma série de quedas ao longo dos primeiros dias do Ano Novo. Os números da inflação reforça alguns números econômicos decepcionantes da China que apontou para uma desaceleração tanto no setor de serviço, quanto de manufatura.
Na Austrália, as vendas no varejo em novembro subiu 0,7% em relação ao mês anterior e acima da previsão de 0,4% dos analistas, marcando o sétimo aumento mensal consecutivo. o número de licenças de construção de casa australiana caiu pelo segundo mês consecutivo em novembro, aumentando a preocupação com a força na construção de moradias. Aprovações em novembro caiu 1,5% ante outubro, após declínio de 1,6% naquele mês, compensando a notícia positiva do varejo. O S & P / ASX 200 subiu 0,16%, enquanto Kospi da Coréia do Sul recuou 0,66%.
O won da Coréia do Sul avançou 0,23% em relação ao dólar, após o Banco da Coréia decidiu manter a taxa básica de juros inalterada em 2,5%, em linha com as expectativas.
No Japão, o dólar dos EUA foi negociado abaixo da marca de ¥ 105, ajudando a derrubar o Nikkei, que caiu 1,50%, enquanto o dólar fechou em ¥ 104,86, contra ¥ 104,87 na quarta-feira, quando cravou ¥ 105,12 no intraday.
EUROPA: As bolsas europeias abriram instáveis e avançam nesta manhã de quinta-feira, aguardando as decisões do Banco Central Europeu e do Banco da Inglaterra. O BCE e o BoE se reunirão em um cenário de alguns sinais de força econômica, mas também de deflação. Há expectativa de mudanças na política na decisão a ser proferida mais tarde, mas analistas aguardam a conferência a imprensa, com o presidente do BCE, Mario Draghi, quando alguns buscarão pistas sobre preocupações com a inflação ou uma maior flexibilização a caminho. Com as taxas de juros em 0,25%, espera-se pouco em relação a novas reduções das taxas, o que pode significar que eles querem fornecer mais estímulo para diminuir a taxa de desinflação, mas eles terão para explorar outras opções, como diminuição das taxas de depósito ou mesmo flexibilização quantitativa, embora este último seja improvável, segundo um analista de mercado.
Em relação ao BoE, nenhuma mudança é esperada, embora alguns possam estar à procura de alguma pista sobre alguma mudança futura, dada a recente queda mais acentuada do que o esperado do desemprego, o que poderia provocar uma subida das taxas de juros, mais cedo do que o esperado.
O Stoxx Europe 600 sobe 0,25%, oscilando em torno do nível mais alto em cinco anos e meio.
Os bancos e mineradoras apresentam as maiores quedas, pesando sobre o índice FTSE 100 do Reino Unido. BHP Billiton que recua 1.30% e Rio Tinto que perde 0,3%, enquanto o HSBC Holdings cai 0,88%. O índice sobe apoiada por um aumento de 1,3% para a BP.
As ações de tecnologia estão em foco depois da nota do Deutsche Bank. O banco de investimentos rebaixou ações da ARM Holdings de comprar para segurar em Londres, dizendo que está à espera de melhores pontos de entrada. Ele também cortou a francesa Alcatel-Lucent de comprar para segurar, dizendo que uma deterioração vai colocar pressão sob suas margens de lucro. As ações da ARM Holdings caem 4,2% e Alcatel-Lucent perde 4,6%.
Entre outros índices, o alemão DAX 30 sobe com a Daimler que apresenta ganhos de 2%. As ações da Fresenius Medical Care avança mais de 1% depois de ter sido elevado para neutra pelo JP Morgan Cazenove. O banco de investimento elevou Fresenius de neutro para overweight e as ações sobem 1,5%. Analistas disseram que os setores de tecnologia e serviços médico da Europa deve enfrentar menos contratempos do que ocorreu em 2013. O francês CAC 40 também avança.
Mercados periféricos sacudiram as perdas iniciais e marcham para cima. Esses mercados tem ganhado com a queda nos custos dos empréstimos, em meio a esperanças de que a recuperação econômica está em andamento para muitos dos países da zona do euro mais atingidos pela recessão. IBEX 35 da Espanha e FTSE MIB da Itália avançam.
AGENDA DE HOJE:
EUA:
12h00 - Flash Manufacturing PMI (estimativa referente ao nível de atividade industrial nos Estados Unidos);
12h00 - S&P/CS Composite-20 HPI (examina as mudanças no valor (preço de venda) do mercado imobiliário em 20 regiões nos EUA no ano anterior. Este relatório ajuda a analisar a força do mercado imobiliário dos EUA, o que contribui para a análise da economia como um todo);
13h00 - Existing Home Sales (vendas de imóveis usados nos Estados Unidos);
13h00 - CB Leading Index (ou Índice de Indicadores Antecedentes, relatório que compreende 10 índices já divulgados no país e que resumem a situação da economia americana e servem como prévia para o desempenho da economia);
ÍNDICES MUNDIAIS (8h30):
ÁSIA
Nikkei: -1,50%
Austrália: +0,18%
Hong Kong: -0,91%
Xangai Composite: -0,82%
EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,44%
London - FTSE: +0,34%
Paris CAC 40: +0,37%
Madrid IBEX: +1,15%
FTSE MIB: +1,25%
COMMODITIES
BRENT: +0,44%
WTI: +0,28%
OURO: +0,20%
COBRE: -0,78%
NIQUEL: -0,60%
SOJA: +0,92%
ALGODÃO: +0,31%
ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,35%
SP500: +0,32%
NASDAQ: +0,32%
OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.