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Macroestratégia Semanal

Publicado 03.01.2018, 13:00
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Iniciamos a primeira semana de janeiro e do ano sob relativa calmaria nos mercados, sem nenhum fator relevante de volatilidade.

Na agenda 2018 três fatos surgem como focos de perturbação para os mercados: a deliberação da TRF-4 agora no dia 24 sobre os destinos de Lula, a reforma da Previdência em meados de fevereiro e a própria eleição majoritária de outubro. Não poderíamos deixar de pensar um pouco também no rumo da política monetária do Fed, depois da aprovação do pacote tributário do governo Trump.

Isso pode ensejar em mudanças no fluxo de capitais ao redor do mundo, já que é objetivo do presidente Trump atrair investimentos aos EUA, o que deve gerar um movimento de ingresso de recursos, fortalecendo a moeda norte-americana. Isso, por certo, acabará afetando as moedas dos países emergentes e até gerar mudanças na movimentação dos bancos centrais destes países. Nós não estamos imunes a isso, até porque acreditamos numa economia norte-americana crescendo mais de 3% neste ano e trazendo alguma pressão inflacionária, o que deve levar o Fed a acelerar o ritmo de ajustes da taxa de juros de curto prazo, o Fed Funds. Atualmente, a taxa, em 1,5%, pode sofrer três ou mesmo quatro ajustes neste ano, de 0,25 ponto percentual, indo a 2,25% ou 2,50%. Sobre os eventos da semana, estejamos atentos à agenda de dados do mercado de trabalho, com o ADP de dezembro, empregos do setor privado, na quarta-feira e o payroll e a taxa de desemprego na sexta.

Nos fatos do dia, a pesquisa Focus (ver mais adiante) veio com as as projeções de mercado indicando crescimento de 1% em 2017, e não 0,98% como antes, e 2,70% em 2018, e não 2,68% (sétima alta seguida demonstrando maior otimismo com o ritmo da economia). Dados fechados de crescimento do PIB em 2017, pelo IBGE, só devem ser divulgados no dia 1/3; IPCA a 2,78% e 3,96%, respectivamente, em 2017 e 2018; taxa básica de juros em 2018 a 6,75% e câmbio a R$ 3,34.

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Tivemos também os dados da PNAD Contínua, mostrando desemprego de 12% da PEA no trimestre até novembro, com 12,5 milhões de desempregados. O principal responsável acabou sendo a informalidade. O número de pessoas com carteira assinada recuou em 194 mil pessoas, enquanto que os trabalhadores sem carteira cresceram em 411 mil.

Pelo lado da balança comercial de 2017, um recorde histórico. O superávit chegou a US$ 67 bilhões, em dezembro chegando a US$ 5 bilhões. As exportações, no ano, cresceram 18,5%, frente a 2016, e as importações 10,5%.

Na agenda da semana, além dos dados de mercado de trabalho nos EUA, estejamos atentos à produção industrial mensal de novembro do IBGE na sexta-feira, seguida pela Carta de Anfavea de dezembro.

PERSPECTIVAS: MERCADO DE ATIVOS

Mesmo com todas as incertezas no horizonte, não há como negar que 2018 pode se tornar mais um ano promissor para o mercado de ações.

Num cenário de juro em queda, inflação controlada e câmbio “sob observação”, ainda que um pouco volátil pela ocorrência de alguns eventos, como a reforma da Previdência, o pacote fiscal norte-americano e as eleições de 2018, não há como negar a boa opção por buscar ativos com uma maior relação risco-retorno, além da diversificação de portfólios.

O ano de 2017 foi importante para mercado de ações. A bolsa de valores de São Paulo (B3 (SA:BVMF3)) subiu 26,8%, a 76.402 pontos, com os índices de dividendos na mesma toada e os small caps em destaque. Para este ano achamos que o cenário para a bolsa de valores pode ser benigno, embora os fatores de perturbação estejam presentes (como citado acima). Um deles é o desenrolar das pesquisas eleitorais, na hipótese de algum candidato mais populista continuar crescendo.

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Na renda fixa, em 2017 o IRF-M, índice que mede o retorno médio dos títulos públicos prefixados, avançou 15,1%. Já a inflação em queda trouxe o IMA-B a variar um pouco menos, 12,7%. Isso nos leva a acreditar que neste ano de 2018 não deve ser diferente, com a renda variável se destacando como boa opção. Lembremos, no entanto, sobre os focos de volatilidade, como a reforma da Previdência, a condenação (ou não) do Lula e as eleições de 2018, um verdadeiro salto no escuro.

Bons negócios neste ainda incerto 2018!

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