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Otimismo nos Mercados Mundiais

Publicado 29.06.2016, 07:22
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA: Mercados da Ásia fecharam em alta nesta quarta-feira, seguindo ganhos nos EUA e Europa na terça-feira, juntamente com avanços do petróleo e pressão sobre algumas moedas como a libra, cenário para um rali de alívio, os investidores voltaram para mercados mais arriscados, principalmente em busca de papeis severamente espancados como o setor bancário, ignorando o ataque no Aeroporto de Ataturk de Istambul na Turquia, que deixou pelo menos 36 mortos e 147 feridos. A Casa Branca classificou como um "ataque terrorista hediondo".

Na Austrália, o ASX 200 adicionou 0,77%, para 5,142.40 pontos, com os principais bancos do país avançando. A gigante BHP Billiton fechou o dia em alta de 1,5% em US$ 18,30, a rival Rio Tinto (LON:RIO) subiu 1,4% para US$ 44,83, enquanto produtora de minério de ferro Fortescue Metals Group subiu 0,9% para US$ 3,43. O preço à vista do minério de ferro, desembarcado na China, caiu 0,4% para US$ 53,65 a tonelada. A maior produtora de petróleo da Austrália Woodside Petroleum subiu 1,2%. Já a de ouro, Newcrest Mining caiu 0,2%.

No Japão, o Nikkei adicionou 1,59%, para 15,566.83 pontos, após o iene japonês enfraquecer ligeiramente e ser negociados em 102,25 em relação ao dólar, em comparação com os níveis próximos 102.00 na sessão de ontem à tarde. Grandes exportadores fecharam em alta, favorecidos pelo recuo do iene. Os rendimentos de títulos do governo japonês mantiveram-se próximas de suas mínimas históricas; o rendimento de 10 anos do título do governo japonês estava em -0,229, melhor do que o -0,230 da sessão anterior, enquanto o rendimento dos títulos do governo japonês de 20 anos alcançou um novo recorde de baixa em 0,039%, de acordo com a Reuters. Os rendimentos caem quando os preços sobem.

Hoje cedo, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse a seu ministro das Finanças e ao presidente do banco central para tomar quaisquer "medidas necessárias" para apoiar a economia e os mercados financeiros, sinalizando a sua vigilância sobre a força do iene após a votação no Reino Unido.

Mercados da China continental também avançaram, com o índice de Shanghai subindo 0,69%, em 2,932.51 pontos. Em Hong Kong, índice Hang Seng subiu 1,31%.

EUROPA: As bolsas europeias continuam o movimento de alta nesta na quarta-feira, após os mercados globais perceberem que o Brexit não deve mudar o status quo na União Europeia (UE) no curto prazo.

O primeiro-ministro britânico David Cameron (que se demitiu na sequência do resultado do Brexit) reuniu-se com os seus homólogos europeus em Bruxelas na terça-feira para discutir a posição do Reino Unido dentro do bloco. A atmosfera da reunião foi classificada como "grave, mas construtiva", de acordo com Twitter de um ministro presente. Houve pressão para que o Reino Unido acionasse o mais cedo possível o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que rege os primeiros passos do processo de ruptura de membros da UE.

Os chefes de outros 27 Estados Membros da UE continuarão a reunião nesta quarta-feira sem a presença do Reino Unido, mas políticos britânicos disseram que o artigo 50 não vai ser invocado tão cedo e ajuda os mercados para cima. Apesar da alta dos mercados europeus, alguns analistas disseram que "crescimento global medíocre" e a crise política europeia significa que as incertezas vão continuar e é improvável que o rali continue sua trajetória ascendente, pois para resolver estas questões demandam um longo tempo e isso significa que as incertezas perdurarão por um período maior de tempo.

O pan-europeu STOXX 600 sobe 1,83%, com o setor bancário, muito espancado nos últimos meses, negociando em alta, apesar de algumas notícias negativas para o setor. Moody's mudou sua perspectiva para 12 bancos sediados no Reino Unido nesta terça-feira. Oito dos doze bancos, incluindo o Barclays (LON:BARC) , HSBC , Santander (SA:SANB11) UK e TSB Bank, foram rebaixados de estável para negativa, mas ações do Barclays e HSBC sobem.

Alguns bancos italianos também estavam entre os destaques positivos após o primeiro-ministro italiano Matteo Renzi dizer que estava em tratativas com instituições europeias sobre como apoiar os bancos do país e boatos sugere que o governo poderá injetar dinheiro no setor. Bancos italianos estão sobrecarregados com grandes quantidades de empréstimos ruins e preocupações com a desaceleração na economia europeia poderia atingir esses credores. Intesa Sanpaolo (MI:ISP), Mediobanca e Unicredit (MI:CRDI) sobem.

Algumas ações do setor de turismo caem na sequência de um ataque terrorista em Istambul, na Turquia. Empresa de serviços de viagens TUI cai 3,93% e Internacional Consolidated Airlines, dona da British Airways, cai 2,86%.

No Reino Unido, o FTSE 100 avança, com apetite por riscos reacendendo pela segunda sessão consecutiva, após recuo das preocupações com o impacto do Brexit. Todos os setores estavam no azul, liderado por petróleo e gás, matérias primas e bancos. O índice saltou 2,6%, depois de dois dias de pesadas perdas provocadas pelo Brexit.

Os investidores estão esperando para ver quando o governo do Reino Unido começará o processo de negociação a sua retirada da UE, mas o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, disse que deixará o processo para o seu sucessor no governo britânico, que deve ser nomeado em 9 de setembro.

As grandes companhias de petróleo BP e Royal Dutch Shell avançam 2,41 e 2,64%, respectivamente, após os futuros de petróleo avançar após o American Petroleum Institute relatar na terça-feira, que estima um declínio de 3,9 milhões de barris na oferta de petróleo, uma diminuição de 400 mil barris nos estoques de gasolina e uma queda de 800 mil barris nos estoques de destilados dos EUA. Todos acompanharão de perto o relatório da Energy Information Administration que será divulgado nesta quarta-feira. Além disso, trabalhadores noruegueses ameaçam uma greve reivindicando maiores salários e ameaça a produção de petróleo na Noruega, um dos maiores produtores de petróleo da Europa, respondendo por cerca de 2,1% da produção de petróleo do mundo, de acordo com a Agência Internacional de Energia.

Entre as mineradoras baseadas em Londres, Anglo American (LON:AAL) dispara 6,6%, Antofagasta (LON:ANTO) e Glencore (LON:GLEN) sobem 2,5% cada. Entre as gigantes, BHP Billiton sobe 3,4% e Rio Tinto avança 2,8%.

AGENDA DO INVESTIDOR: EUA
9h30 - Core PCE Price Index (renda individual dos cidadãos norte-americanos) e Personal Spending (gastos dos consumidores) e também o núcleo do Personal Consumption Expenditures - PCE (gastos pessoais dos americanos - medida de inflação mais acompanhada pelo Fed);
11h00 - Pending Home Sales (mostra contratos assinados de venda de imóveis usados nos Estados Unidos, porém ainda sem conclusão do negócio);
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
17h30 - Bank Stress Test Results (ferramentas mais importantes do Federal Reserve para avaliar a resiliência do setor financeiro).

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h00

ÁSIA
Nikkei: +1,59%
Austrália: +0,77%
Xangai Composite: +0,69%
Hong Kong: +1,31%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +1,91%
London - FTSE: +2,65%
Paris - CAC: +2,74%
Madrid IBEX: +2,99%
FTSE MIB: +2,32%

COMMODITIES
BRENT: +1,01%
WTI: +1,17%
OURO: +0,30%
COBRE: -0,15%
SOJA: -0,28%
ALGODÃO: +0,36%
MILHO: -0,07%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,61%
SP500: +0,68%
NASDAQ: +0,73%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atenção para o horário da disponibilização dos dados.

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