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Mar Vermelho

Publicado 03.08.2015, 14:46
GRND3
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Cash is king

Conforme narra o clássico livro do Êxodo, Moisés separou o Mar Vermelho em duas partes.

No Êxodo de um Novo Testamento, a Bolsa brasileira (uma boa proxy de Mar Vermelho) estaria também repartida em dois nichos muito diferentes.

De um lado, as empresas que geram bastante caixa e/ou com posição líquida de caixa carregam um importante componente de antifragilidade.

De outro, as companhias sob cash burn e/ou endividadas se tornam ainda mais frágeis.

CFO is king

Temos estudado essa questão, pois - especialmente no Brasil - a renda fixa e a renda variável não são entes 100% substitutos.

Empresas listadas podem também se aproveitar da generosidade da Selic, desde que tenham grana disponível para aplicar no "último peru com farofa na mesa dos investidores fora do Dia de Ação de Graças” - segundo a brilhante definição do Delfim.

Num contexto como o atual, precisamos sempre ponderar a relevância da linha financeira vis-à-vis os resultados operacionais.

Mesmo companhias com péssimo COO e excelente CFO podem se dar bem.

Duas lições

A temporada de resultados do 2T15 ainda promete várias emoções, mas dois releases em específico já nos ensinam a lição do “cash is king”.

Antes do resultado financeiro e dos tributos, Grendene (SA:GRND3) cravou um lucro operacional modesto, de R$ 37 milhões. Levando em conta a linha financeira, a cifra saltou para impressionantes R$ 95 milhões.

SulAmérica - uma seguradora que ganha tradicionalmente com floating - rentabilizou a carteira de ativos próprios a 103,6% do CDI.

Não estou dizendo que Grendene ou SulAmérica foram salvas pelas linhas financeiras (ambas nem precisavam ser salvas); mas a contribuição dessas linhas esteve longe do trivial.

Hora do Pesadelo

Ainda fugindo do lugar comum, sugiro ler a entrevista de O Financista com Alberto Ramos, economista-chefe de Latam do Goldman Sachs.

Falamos aqui algumas vezes sobre o “sonho” de se atingir um superávit primário de 2% do PIB.

Ramos explica por que mesmo esse sonho é, em verdade, um pesadelo:

"Hoje estamos rodando com um primário de -0,7% do PIB e acho que no final do processo de consolidação fiscal deveríamos chegar a um primário em torno 3,5% do PIB. Por que isso? Fala-se muito que o primário necessário para estabilizar a dívida bruta estaria em torno de 2% a 2,5%. Porém só estabilizar a dívida bruta não é o suficiente. Ninguém quer estabilizar a dívida bruta a 70% do PIB".

Fed is king

Começo do mês é sempre época de PMIs - os famosos índices de produção industrial (eles mexiam mais com o mercado no século XIX).

Tivemos supresa negativa do PMI chinês, recuperação do PMI europeu.

Mas o que importa mesmo é o Relatório de Emprego dos EUA, na sexta-feira, que pode bater o martelo quanto à decisão do Fed.

Mais do que nunca na história deste planeta, são tempos de Fed Funds Rate.

E o BRL sente isso como ninguém, derretendo em relação ao USD.

Quer pegar carona no dólar?

Aqueles que tiveram acesso à carteira de aplicações de nosso estrategista-chefe, Felipe Miranda, no mês passado obtiveram +3,45% de retorno com um portfólio extremamente conservador.

Isso significa 293% do CDI no período, para SULA nenhuma botar defeito.

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