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O Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) elevou a taxa básica de juros novamente nesta semana, e seu presidente, Jerome Powell, afirmou que outras altas virão pela frente. O mercado de títulos dos EUA discorda.
A nota de 2 anos do Tesouro americano, monitorada de perto como indicador das expectativas de juros, continua sendo negociada abaixo do pico recente, permanecendo estável a 4,09% na quinta-feira, 2 de fevereiro. Após o Fed elevar os juros em 25 pontos-base (pb) a taxa-alvo para a faixa de 4,50% a 4,75% na quarta-feira, o diferencial se ampliou, fortalecendo a previsão implícita de mercado de um corte de juros.
Durante a coletiva de imprensa após o anúncio da decisão de juros, Powell afirmou: “Nosso julgamento é que ainda não estamos em uma posição de política [monetária] suficientemente restritiva, razão pela qual estamos dizendo que nossa expectativa de alta de juros é a mais apropriada”.
Mas “os mercados não estão comprando o que o Fed está pregando", declarou Megan Greene, economista-chefe global do Kroll Institute.
As tendências divergentes na taxa de dois anos em relação à taxa básica destaca esse contraste. O viés de baixa no rendimento de dois anos em relação à alta da taxa básica indica que a previsão implícita do mercado considera que estamos perto do fim das elevações de juros e do começo do corte das taxas.
O processo ocorreu em sentido contrário no fim de 2021, quando o rendimento de 2 anos começou a subir de forma persistentemente acima da taxa básica. Diante da ampliação maior do diferencial, o banco central começou a subir os juros. A ação recente do mercado sugere que isso está prestes a ocorrer.
O próximo gráfico mostra o grau do diferencial na história recente. A principal lição é que a previsão do mercado é comparativamente robusta em projetar um corte de juros no futuro próximo.
No momento, o Fed ainda parece disposto a manter as taxas elevadas e talvez as suba um pouco mais. Os mercados futuros de juros estão precificando uma probabilidade de 80% de um novo aumento de 25 pb na próxima reunião de política monetária de 22 de março.
O rendimento do título de dois anos discorda. A questão-chave é: quem irá piscar primeiro?
A resposta quase sempre depende de como sairão os próximos dados econômicos, com destaque para mais sinais de que a inflação está arrefecendo. Além disso, o Fed provavelmente precisa ver um enfraquecimento do mercado de trabalho.
O professor Jeremy Siegel, autor do livro “Stocks For The Long Run”, vê uma possível mudança na política do banco central.
“Eu realmente acho que vamos ter uma grande redução das taxas no segundo semestre do ano, por causa do enfraquecimento da economia e da drástica desaceleração da inflação”.
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