Por Rodrigo de Mundo
O mercado seguiu parado, com poucos negócios. Uma parcela dos compradores permaneceu fora de mercado e aguarda definições sobre as vendas no final de semana para voltar aos negócios.
Dessa forma, a cotação para todas as categorias não mudou.
As escalas de abate estão, em média, para oito dias.
Região Sul da Bahia
O mercado apresentou estabilidade. A oferta de bovinos permaneceu satisfatória e os compradores escoam a carne com tranquilidade. Com isso, a cotação para todas as categorias não mudou e as escalas estão, em média, para dez dias.
Mercado atacadista da carne com osso
Na comparação feita semana a semana, as vendas foram lentas, com oferta mais do que suficiente para atender à demanda do mercado. Com isso, a cotação caiu.
O preço da carcaça do boi capão caiu 3,4% e o da carcaça do boi inteiro caiu 4,5%.
Para a carcaça das fêmeas a cotação também caiu. A cotação da vaca casada caiu 2,2% e a da novilha casada caiu 1,9%.
No mercado de carnes alternativas, a cotação do frango médio* caiu 2,9% ou R$0,23/kg. No entanto, a carcaça de suíno especial** subiu 0,9% ou R$0,10/kg.
*Ave que leva em consideração o peso médio da linhagem para um lote misto, com rendimento de carcaça estimado em 74,0%.
** Animal abatido, sem vísceras, patas, rabo e gargantilha.
Intensas precipitações caracterizam o fim de janeiro
Região Norte
A previsão indica que as pancadas de chuvas continuarão a ocorrer na região Norte do Brasil. Em grande parte do Amazonas e nos estados de Roraima e Amapá, os acumulados serão significativos, podendo variar entre 100 e 150mm.
No estado do Pará, os prognósticos indicam que todo o território deverá receber volumes elevados de precipitação, com algumas áreas superando os 130mm, o que pode contribuir positivamente para as pastagens.
No Tocantins, o cenário é de irregularidade, com maiores volumes concentrados no norte do estado. Rondônia e Acre também terão acumulados significativos, com expectativa de chuvas que podem atingir até 100mm.
Região Nordeste
A Bahia deve enfrentar uma redução nas chuvas, embora a região pertencente ao Matopiba ainda possa registrar bons acumulados. Para Sergipe e Alagoas, os acumulados previstos serão baixos.
Em Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, os volumes de chuva deverão ser semelhantes. As precipitações não serão ausentes, porém ficará abaixo de 50mm.
Já no Ceará, Piauí e Maranhão, especialmente nas regiões ao norte desses estados, os volumes de chuva devem ser maiores devido à influência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT).
Por fim, o Matopiba continuará recebendo chuvas com acumulados variando de 20 a 75mm em algumas áreas.
Região Centro-Oeste
Na região Centro-Oeste, a previsão é de irregularidade na distribuição das chuvas. Em Goiás, destaca-se a região sul do estado com volumes maiores. Em Mato Grosso, os melhores acumulados estão previstos para a região norte, enquanto no Mato Grosso do Sul, a área leste será a mais beneficiada.
Os acumulados de chuva nessas regiões podem variar entre 50mm e, em algumas áreas, chegar a 120mm.
Região Sudeste
Na região Sudeste, há uma diminuição nos volumes de chuva em algumas áreas, especialmente no Norte de Minas Gerais e no Espírito Santo. No entanto, as chuvas devem permanecer intensas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
Na região Sul de Minas Gerais, a expectativa é de continuidade dos grandes volumes de precipitação, o que pode afetar os trabalhos em campo. Em São Paulo e Rio de Janeiro, os acumulados podem atingir até 180mm. O Norte de Minas Gerais e Espírito Santo não devem superar os 50mm de chuvas durante este período.
Região Sul
As chuvas retornam à região Sul do país, porém com uma distribuição irregular. A expectativa é de chuvas no interior da região, com o Paraná liderando os volumes, podendo atingir até 130mm. Santa Catarina também deverá registrar volumes significativos, chegando até 110mm. Por outro lado, o Rio Grande do Sul deverá apresentar volumes menores, não passando dos 70mm.
Essa irregularidade na distribuição das chuvas pode prejudicar o desenvolvimento de algumas lavouras, já que a região passa por um período de estiagem.
Figura 1.
Mapa de precipitação total prevista de 22/1/2025 até 29/1/2025 (mm).
Fonte: INPE
Figura 2.
Mapa de anomalias total prevista de 22/1/2025 até 28/1/2025 (mm).
Fonte: CPTEC