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Mercados em Pânico. É Só o Começo?

Publicado 25.08.2019, 15:45
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Tivemos mais uma semana daquelas, como especulado na nossa última análise semanal. A temperatura começou a aumentar depois da divulgação da ata do FOMC, na 4af, que a princípio indicava um tom relativamente morno no que diz respeito à possíveis cortes futuros na taxa básica de juros americana. Por conseguinte, na 6af, tivemos uma série de eventos bombásticos (senão dramáticos), com a China anunciando a taxação de cerca de USD 75 bilhões sobre diversos produtos americanos, e posteriormente com o presidente americano Donald Trump, primeiro, criticando duramente o presidente do Fed, Jerome Powell (logo após o seu discurso pró-mercado), e mais tarde, anunciando mais um aumento de tarifas sobre cerca de USD 550 bilhões de produtos chineses.

Nitidamente o ambiente no cenário internacional se agrava com o acirramento nas relações comerciais entre EUA e China, no qual um entendimento parece estar cada vez mais distante com o passar do tempo. Além disso, alguns bancos centrais de diversos países já vem esgotando as suas alternativas em termos de política monetária - adotando inclusive taxas de juros negativas (como podemos ver no quadro ao lado), e não sendo o suficiente, parte destes governos já vem pensando em implementar uma política fiscal também expansionista (gastar mais do que arrecada), de modo a re-aquecerem as suas respectivas economias.

Ou seja, o horizonte parece ser relativamente nublado, e esta semana pode piorar ainda mais, a depender da divulgação de importantes indicadores econômicos, como o PIB alemão e americano (este último será uma prévia), e o nível da atividade industrial na China, conforme calendário abaixo extraído da Investing.com.

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Se observarmos graficamente os índices Dow Jones e DAX, poderemos ver que ambos se encontram atualmente dentro de uma acumulação, que se localiza abaixo de suas respectivas LTAs de curto prazo. O rompimento (com confirmação) destas consolidações para baixo, poderá sugerir que os investidores estarão adotando uma posição de aversão ao risco, dado a conjuntura econômica que se apresenta neste momento.

Mas o presidente Donald Trump seria capaz de retroceder caso todo esse cenário conturbado venha a afetar as suas chances de reeleição no ano que vem? E a China estaria disposta a aceitar uma possível 'trégua' com o atual presidente americano, podendo ter a chance de negociar futuramente com um outro presidente de talvez diferente perfil?

Enquanto não conseguimos prever o futuro, podemos observar que o nosso mercado aqui apresenta uma correção normal. Além disso, não há como negar que continuamos internamente com uma agenda econômica muito positiva em termos de reformas e privatizações, o que é de fato de suma importância para a recuperação da nossa economia, e que sim, continuamos com dentro de uma tendência de alta.

Mas se tudo piorar lá fora, como ficamos? Se olharmos um pouco para trás, exatamente na crise imobiliária de 2008, embora tenha se dito que a crise aqui seria apenas uma 'marolinha', podemos observar que o nosso mercado também sentiu, e bastante, os efeitos da maior crise financeira já vista na história. E se os nossos três maiores parceiros comerciais (China, EUA e Argentina), e o mundo, estiverem em apuros, como escaparíamos ilesos dessa situação complicada?

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Neste momento, podemos observar que o IBOV futuro, mais uma vez, tocou o fundo do canal de baixa de curtíssimo prazo, e a retração de 50%, se aproximando também do fundo do canal largo de alta (tendência primária), fazendo uma 'wedge' (porém com uma barra negativa de muita força deixada na 6af). Ou seja, tanto aqui, quanto lá fora, graficamente, podemos estar entrando num momento bastante delicado para os mercados.

Em termos de moedas, a relação USD/BRL chegou ao seu maior nível neste ano, embora o índice DXY tenha se desvalorizado de forma bem acentuada na 6af, devido às 'reclamações' do presidente Donald Trump quanto ao preço do dólar perante aos seus pares. Existe um receio que o presidente americano possa de forma arbitrária tentar desvalorizar a moeda americana a fim de aumentar a competitividade dos produtos de lá nos mercados externos.

Já nas commodities, podemos ver uma queda vertiginosa nos contratos futuros do minério de ferro (depois do incidente na Vale (SA:VALE3) e um ciclone na Austrália, afetando significativamente a produção da commodity), que vem na verdade voltando para o seu intervalo de preço relativamente histórico. O barril de petróleo americano (WTI) vem brigando ainda numa zona de indefinição, marcada pelo retângulo vermelho abaixo, porém, pressionado por uma LTB de curtíssimo prazo.

Para finalizar, a tabela a seguir demonstra como alguns índices e commodities se comportaram na semana que passou:

Ficaria grato se pudessem deixar suas respectivas visões.

Obrigado pelo tempo despendido.

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Forte abraço, e....

Bora pra cima !!!

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