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Mercados mundiais recuam com temores econômicos pesando sobre o mercado

Publicado 22.06.2022, 08:06
Atualizado 11.10.2023, 23:02
ÁSIA:

 As principais bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta quarta-feira, com os temores econômicos continuam pesando sobre o mercado.

Os mercados chineses caíram. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 2,56%, fechando em 21.008,34 pontos. O índice Hang Seng Tech caiu 4,37%. Alibaba (NYSE:BABA) caiu 4,16% e Meituan caiu 4,57%. No continente, o Shanghai Composite caiu 1,2%, fechando em 3.267,20 pontos e o Shenzhen Component fechou em queda de 1,43%, a 12.246,55 pontos.

A Coreia do Sul liderou as perdas. O Kospi caiu 2,74%, fechando em 2.342,81 pontos. SK Hynix caiu 3,15% e Naver caiu 4,38%.

O Nikkei 225 do Japão caiu 0,37%, para 26.149,55 pontos. O Banco do Japão, depois de manter suas taxas de juros ultrabaixas na semana passada, divulgou a ata de sua reunião de política monetária de abril na manhã de quarta-feira. Segundo a ata, “muitos membros expressaram a opinião de que a inflação subjacente, medida pelo IPC excluindo fatores como energia, permaneceu relativamente baixa”. A maioria dos membros do conselho de política do BoJ espera que as taxas de juros de curto e longo prazo permaneçam em seus níveis atuais ou inferiores, acrescentou a ata. O iene japonês cruzou o nível 136 na terça-feira e foi negociado em 136,19 contra o dólar. A moeda vem enfraquecendo à medida que a política monetária do Banco do Japão diverge da do FED. Especialistas dizem que o foco principal do banco central não são as taxas de câmbio, mas a inflação.

O S&P/ASX 200 na Austrália caiu 0,23%, para 6.508,5 pontos. O setor de tecnologia e ações de consumo pesaram sobre o benchmark. As ações do setor de energia começaram com força à medida que os preços do petróleo se estabilizavam durante a noite antes de cair à medida que o dia passava. A companhia petrolífera Ampol subiu 3,8%, enquanto Woodside e Santos adicionaram 1,7% e 1,2%, respectivamente. As mineradoras BHP e Rio Tinto (LON:RIO) fecharam em alta de 0,5% e 0,8%, respectivamente.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão caiu 2,17%.

Os futuros de petróleo caíram mais de 4% no comércio da Ásia.

EUROPA: As bolsas europeias caíram acentuadamente nesta quarta-feira, devolvendo os ganhos obtidos nas sessões anteriores, à medida que a volatilidade global continua com preocupações com uma possível recessão pesando sobre o sentimento dos investidores nas últimas semanas, com analistas divididos sobre sua probabilidade, tempo e escala.

O pan-europeu Stoxx 600 cai 2% no meio da sessão da manhã, com ações de recursos básicos liderando as perdas.

O alemão DAX 30 cai 2,05%, o francês CAC 40 perde 1,83% e o FTSE MIB da Itália registra perdas maiores, de 2,42%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha cai 1,85% e o português PSI 20 cai 1,58%.

Em Londres, o FTSE 100 cai 1,36%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) cai 3,5%, Antofagasta (LON:ANTO) cai 4%, BHP recua 3,4% e Rio Tinto tomba 3,3%. A produtora de petróleo BP cai 3,7%.

O índice de preços ao consumidor do Reino Unido aumentou 9,1% em maio, seu ritmo mais rápido desde junho de 1982, acima da taxa anual de 9% em abril, segundo dados do Escritório de Estatísticas Nacionais do Reino Unido. Economistas esperavam uma taxa de inflação anual de 9,2%. As pressões de inflação permaneceram ligadas principalmente ao aumento dos preços de alimentos e energia. O núcleo da inflação de maio, que exclui categorias voláteis, como custos de energia e alimentos, subiu 5,9% em relação ao ano passado, abaixo de um aumento de 6,2% em abril.

O Banco da Inglaterra elevou sua taxa básica de juros em um quarto de ponto percentual pela quinta vez consecutiva desde dezembro em 16 de junho, para domar o crescimento dos preços. O BoE também disse que espera que a inflação seja superior a 9% nos próximos meses e suba para acima de 11% em outubro.

Os futuros de petróleo seguem caindo durante o horário de negociação na Europa.

EUA: As preocupações com a recessão voltaram aos holofotes de Wall Street nesta quarta-feira, com os futuros de ações caindo, à medida que os investidores aguardam o testemunho do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.

O recuo iminente para as ações vem após estrategistas de alguns dos maiores bancos de Wall Street alertarem a clientes na terça-feira que os mercados ainda não estavam precificando corretamente a probabilidade de recessão e a recuperação não era nada mais do que um salto no mercado sobrevendido.

Na semana passada, o Federal Reserve elevou as taxas de juros em três quartos de ponto percentual, o maior aumento de taxa do banco central desde 1994. A medida ocorre quando o FED tenta esfriar a inflação, que atingiu a máxima em 40 anos.

O UBS disse em nota aos clientes que "não vemos uma recessão nos EUA ou global em 2022 ou 2023 em nosso cenário básico, mas está claro que os riscos de um pouso forçado estão aumentando”, acrescentando que “mesmo que a economia entre em recessão, no entanto, deve ser superficial, dada a força dos balanços dos consumidores e dos bancos”.

O Goldman Sachs (NYSE:GS), em nota aos clientes, disse que acredita que uma recessão está se tornando cada vez mais provável para a economia dos EUA, dizendo que os riscos de uma recessão são “mais altos e mais antecipados”, citando que "as principais razões são que nossa trajetória básica de crescimento agora é menor e que estamos cada vez mais preocupados que o FED se sinta compelido a responder com força à alta inflação e às expectativas de inflação ao consumidor se os preços da energia subirem ainda mais, mesmo que a atividade desacelere acentuadamente”.

Segundo o Morgan Stanley (NYSE:MS), em nota, disse que "o mercado de ursos não acabará até que a recessão chegue ou o risco seja extinto".

A equipe do Citi, disse que choques de oferta para necessidades básicas podem elevar os preços e eventualmente causar uma desaceleração econômica. A equipe agora vê a economia mundial crescer 3% este ano e 2,8% em 2023, de acordo com a Bloomberg.

Durante as negociações regulares de terça-feira, o S&P 500 subiu 2,45%, para 3.764,79 pontos, registrando seu melhor dia desde 4 de maio. O salto ocorre depois que o índice de referência caiu 5,79% na semana passada, em seu pior desempenho semanal desde março de 2020. O Índice Dow Jones Industrial Average subiu 2,15%, para 30.530,25 pontos e o Nasdaq Composite subiu 2,51%, para 11.069,30 pontos, após sua décima semana de perdas nas últimas 11 semanas. Ações de empresas menor porte também ganharam terreno. O RUSSELL 2000 subiu 1,70%, para 1.694,03 pontos.

O rali de terça-feira levanta a questão de saber se o movimento foi um alívio de curto prazo após semanas de pesadas vendas ou uma mudança significativa no sentimento. A força de terça-feira foi ampla. Todos os 11 setores do S&P registraram ganhos no dia, com mais de 85% das ações do índice de referência ganharam terreno, com o setor de energia liderando a alta.

Estrategistas do Berenberg também disseram na terça-feira que é muito cedo para declarar o fundo do poço, com o rebaixamento de previsões de lucro apenas começando em meio á expectativas de uma recessão.

Os rendimentos dos Títulos do Tesouro dos EUA caiu para 3,21% na manhã desta quarta-feira, enquanto o rendimento do título do Tesouro de 30 anos caiu para 3,299%, com o retorno do sentimento de risco aos mercados globais. Os rendimentos movem-se inversamente aos preços.

O presidente do Fed, Jerome Powell, comparecerá ao Congresso nesta quarta-feira a partir das 10h30, dando início a dois dias de depoimentos.

O presidente do FED de Filadélfia, Patrick Harker às 10h00 da manhã. Outros palestrantes do FED também estão alinhados para falar nesta quarta-feira, incluindo presidente do FED de Chicago, Charles Evans e o Presidente do FED de Richmond Tom Barkin.

O Presidente Joe Biden tem um discurso programado separadamente às 15h00. A Reuters informou que Biden, planeja pedir a suspensão do imposto federal de 18,4 centavos por galão sobre a gasolina, em uma tentativa de reduzir os crescentes custos de energia.

Não há dados econômicos relevantes para serem divulgados nesta data.

CRIPTOMOEDAS: Os mercados criptos voltaram a cair nesta quarta-feira. O Bitcoin negocia próximo do nível de US $ 20.000, à medida que um breve alívio parece reverter em meio à temores de recessão nos mercados de ações.

O Bitcoin tem acompanhado os mercados mais amplos de perto nos últimos meses, o que significa que um novo deslize em mercados mais amplos pode pesar sobre o Bitcoin à medida que os bancos tradicionais soam alarmes sobre o estado da economia global.

A principal criptomoeda chegou a cair um pouco mais de US $ 19.900 durante a madrugada.

Observadores do mercado de criptomoedas dizem que uma recuperação a longo prazo nos preços do Bitcoin ocorrerá apenas quando o sentimento global se posicionasse e sinalizasse expansão.

Analistas dizem que problemas recentes vistos na plataforma cripto Celsius e no fundo Three Arrows Capital adicionaram "incertezas à indústria cripto" e que o mercado ainda não "chegou ao fundo".

Bitcoin: -3,95%, em US $ 20.443,70
Ethereum: -6,02%, em US $ 1.091,80
Cardano: -6,30%
Solana: -6,09%
Dogecoin: -4,65%
Shiba Inu: +4,83%
Terra Classic: -3,73%
XRP: -3,37%
Litecoin: -3,05%

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -1,16%
SP500: -1,38%
NASDAQ100: -1,65%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: -5,96%
Brent:-4,14%
WTI: -4,65%
Soja: -0,81%
Ouro: -0,35%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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Últimos comentários

Pode derreter!! já estou com 52 por cento da minha carteira derretida, não tem nada que eu possa mais fazer 😡💔alguém está com eu ???? Obrigada se me responder.
Gostei. Só sugiro corrigir redundância no título: Mercados Mundiais Recuam com o Peso dos Temores Econômicos.
Parabéns mais uma vez pelo artigo e obrigado por agregar conhecimento meu amigo 👏🏻👏🏻
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