Nubank (NU) em máxima histórica: O que a análise gráfica diz?
Dia de feriado da Consciência Negra ontem (20), mas repleto de acontecimentos. Trump zerou o acréscimo de tarifas contra o Brasil, pegou fogo no COP30 e Lula indicou Jorge Messias para o STF. Hoje, na agenda do dia, o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, PMIs da atividade global, cinco diretores do Fed falando e a confiança do consumidor de Michigan.
Os índices futuros dos EUA operam em alta nesta sexta-feira (21), após o tombo da véspera. As ações recuaram diante das persistentes preocupações com avaliações esticadas e com o ritmo intenso de gastos em tecnologia, fatores que limitaram o rali impulsionado pela previsão otimista da Nvidia. A gigante de inteligência artificial caiu 3,2%, pressionando o setor. A incerteza sobre a capacidade do Fed de cortar juros no próximo mês também pesou no humor dos investidores.
Depois do feriado de ontem, os mercados amanheceram hoje com boas e más notícias. Dentre as boas, a zeragem do acréscimo de 40% nas tarifas dos produtos brasileiros para os EUA (carne bovina, café, frutas, legumes, tubérculos, nozes, madeira, petróleo e minério), dentre as más a indicação de Jorge Messias ao STF, o que desagradou Alcolumbre, que queria Rodrigo Pacheco. Na lógica de Trump o impacto das sobretaxas punitivas à inflação dos Estados Unidos, sobretudo aos produtos que impactam o custo de vida. Mais cedo, uma bomba estourou em Belém com um incêndio no pavilhão da COP30, manchando ainda mais a imagem do Brasil no exterior. Em Nova York, o balanço forte da Nvidia não impediu queda feia das bolsas, nesta quinta-feira, nem o Payroll mudou as apostas nos juros para dezembro.
