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Nem Dólar Alto Nem Juro Baixo Estimulam Economia, Foco no Curto Prazo Inibe!

Publicado 03.03.2020, 07:00
Atualizado 09.07.2023, 07:32

O que impera no momento é a incerteza que neutraliza a convicção para tomada de decisões, sendo que no Brasil há um desordenamento das propostas reformistas que não permite que se identifique o que é prioridade e que desta forma estão sem o dinamismo esperado para imediatamente após a Reforma da Previdência.

O mundo não consegue “se enxergar” no médio e longo prazo, então ocorre a insegurança e a incerteza que são fatores neutralizantes de decisões relevantes no campo econômico-político, e se antes era factível alguns presságios enquanto envolvia China e Estados Unidos, agora com os temores no em torno do vírus coronavírus há uma absoluta imprevisibilidade, por maior que seja o empenho neste sentido.

Na defensiva, o mundo global tende a tentar o convívio entre as grandes economias, mas penalizando drasticamente as menores, ditas emergentes.

Nestas, a volatilidade predomina e há a imprevisibilidade de “como será o amanhã”.

No Brasil transitamos retroativamente do otimismo exagerado para um ambiente já não tão confiante, onde cresce a percepção de que o governo não tenha agenda de prioridades bem definidas, ora é a reforma tributária, ora a reforma administrativa ou a PEC 186, mas o fato é que nenhuma tem a impulsão no ritmo desejado e há uma notória dispersão de esforços após a Reforma da Previdência, com o tempo passando e aumentando a inquietação.

O governo, por vezes, parece desconectado entre seus gestores, não conduzindo as matérias como “de governo”, mas sim deste ou aquele Ministro, e a ele faltando o necessário e imprescindível apoio, e muitos embates com o Congresso Nacional de efeitos mais midiáticos, acabam postergando e dificultando a evolução das proposituras.

O Ministério da Economia criou a estratégia de política econômica visando restabelecer o “espírito empreendedor” do setor produtivo visando colher as resultantes consequentes para solução de “n” problemas que afligem a economia brasileira, de “CÂMBIO ALTO E JURO BAIXO”, para assim contornar todos os problemas maiores que assolam o país e que não são passíveis de correção no tempo necessário.

O que ganha evidência fortalecida em números ruins da economia é que nem CÂMBIO ALTO fortalece as exportações como esperado, porque falta competitividade ao produto brasileiro e há falta de confiança na sustentabilidade da estratégia, e nem JURO BAIXO motiva o investimento por parte do setor produtivo quando não se consegue ter perspectiva de médio e longo prazo, e ainda detém capacidade ociosa.

O mercado financeiro aponta cenários de curto prazo, mas o país está sem perspectiva de médio e longo prazo, que é a que motiva a tomada de decisões.

Então, a balança comercial acusa esta realidade, que repercute no aumento do déficit de transações correntes, que destaca o recrudescimento do investimento estrangeiro no país, etc... e na ponta final não há o crescimento da produção industrial, do investimento produtivo, da geração de empregos e renda, etc...

Resultante é que o país está refém do CÂMBIO ALTO, agora sob forte especulação dada a motivação havida por parte do governo e já revelando ser o patamar atual fator de preocupação do BC, que interviu depois de longo período de ausência do mercado, mas que não logrou êxito.

E há a sinalização de possibilidade de mais corte na SELIC, o que já tem se revelado inócuo para incentivar o investimento produtivo e nem expandir o consumo via crédito visto que há um considerável endividamento da população e baixa propensão ao consumo.

Construir este cenário não trouxe os benefícios e reações teóricas esperadas, mas efetivamente tem alterado o comportamento de inúmeros setores da atividade econômica, a rigor para pior, e agora deixa em aberto a questão, se for necessário buscar nova estratégia: “como fazer”?

Esta percepção parece estar sendo captada pelo CDS Brazil 5 years que chegou a rondar os 90 pontos e já deu um salto para 135 pontos.

De outra forma, ficaremos neste marasmo e será necessário “paciência” para conviver com crescimento bem abaixo do projetado, mantendo juro baixo, câmbio alto, inflação baixa e todos os problemas instalados no país, até que seja possível se ter perspectivas novas e críveis num ambiente menos conturbado no cenário internacional, que permita vislumbrar o médio e longo prazo.

ESTAGNAÇÃO E NA MARGEM RISCO DE RETORNO DA INFLAÇÃO GRADUALMENTE DADO O IMPACTO DO CÂMBIO NOS PREÇOS RELATIVOS DA ECONOMIA!

Últimos comentários

Excelente matéria, o dólar neste patamar não estimula exportações pois há menos demanda e penaliza outros diversos setores.
Kkkkk fazer o que tem um bozo no poder
Excelente matéria, o Bozo-Guedes perdidões, particularmente o Bozo, cuja dona Maria Micheque estranhamente aparece com 24k dado pelo Queiroz, assim, do nada; e mais estranho ainda, nesses últimos tempos, as mãos sujas de terra. Affff!!!!
Aja....
Texto sólido. Concordo. Minha dúvida é se câmbio alto não está a serviço da política fiscal (venda de reservas internacionais para redução da dívida pública). Gostaria do seu comentário.
Esta foi uma boa pergunta!Texto muito bom
Nao tenho divida em dolar, nao tem cabimento nossa economia capenga ter real valorizado, Sr. Sidnei, e o Paulo Guedes sabe disso, portanto sugiro um novo raciocínio de vossa parte!
Revendo as entrevistas do Guedes de 2018, ele deixa bem claro que o DÓLAR por $5 era um cenário factível nesse governo. Como podemos ver, ainda tem muito o que subir esse DÓLAR... hoje custa R$0,22... amanhã será R$0,19...
Excelente matéria!
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