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O Dividendão da Vale

Publicado 04.10.2013, 14:13
FAZI
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Cada um tem o rating que merece

A agência de classificação de risco Moody’s colocou o rating do Brasil em revisão para potencial rebaixamento. Motivos? i) relação dívida pública/PIB e a relação investimento sobre PIB se deteriorando, e inferiores a outros países na categoria de rating Baa; ii) baixo crescimento econômico por extenso período de tempo; iii) deterioração das contas públicas. Faz sentido.

Por uma nova dinâmica de PIB


Convenhamos, a credibilidade das agências de rating não é das maiores, mas há uma mensagem importante aqui: crítica ao baixo investimento e ao ritmo módico de crescimento. Novidade? Longe disso. É mais um reforço à tese de esgotamento de nosso modelo de crescimento, apoiado no consumo catalisado pelo crédito. Não tem muito para onde correr. Precisamos de recuperação nos níveis de investimento e do impulso à infraestrutura. Agrícolas e ações atreladas à dinâmica de infra caem bem aqui: Cosan, ALL, Arteris, Minerva e SLC são bons nomes.

Cara, cadê o meu Relatório de Emprego?


Lembra que ontem conversamos sobre a relação entre o impasse sobre o teto do orçamento do governo americano e a retirada dos estímulos pelo Fed? Hoje foi confirmado o cancelamento da divulgação do Relatório de Emprego americano, principal indicador do mercado de trabalho do país, que tradicionalmente sai na primeira sexta-feira de todo mês. Foi assim nos últimos 17 anos. A questão segue rigorosamente a mesmo: como fomentar a recuperação da economia com um governo americano “parado”? E como retirar os estímulos sem recuperação da economia?

A preço de subprime


Retirada dos estímulos? Recuperação da economia americana? Talvez você não tenha percebido, mas, cinco anos depois, estamos na iminência do que tende a ser o evento mais representativo para dar ponto final à crise do subprime. As sequelas permanecem, mas temos um marco de final da crise para os livros de história. Muita coisa mudou de cinco anos para cá. Veja o dólar, veja as utilities brasileiras, a GM, a Fannie Mae...

Outras coisas mudaram em contexto, mas parecem estacionadas no mesmo lugar. As ações da Vale estão no mesmo patamar da segunda metade de 2008, as de CSN, Petrobras, Eletropaulo, Gafisa são apenas alguns exemplos de ações que negociam hoje abaixo das cotações que estavam na segunda metade de 2008. Acredite, tem muita ação boa a preço de subprime, e em contexto bem melhor do que aquele fatídico segundo semestre de 2008.

Em busca do título


Fora da Bolsa, para o atual contexto gosto bastante das NTN-Bs, cada vez mais populares no mercado. Os títulos foram os mais procurados em agosto, ao totalizarem 44,5% das vendas do Tesouro Direto no período - a frente das modalidades prefixadas (LTN e NTN-F), cuja fatia foi de 39,7%. Em tempos de inflação elevada, as notas ganham destaque por possuir a remuneração vinculada à variação do IPCA (justamente o medidor oficial dos preços no país), acrescida dos juros definidos no momento da aplicação. Quem souber procurar bem encontra títulos de médio prazo com retorno real (descontada a inflação) de 5%. Nada mal.

O de cima sobe e o de baixo desce


O Felipe está debilitado, tremendo. Como analista do setor de telecomunicações, ele passsou a tarde de ontem falando para jornalistas sobre a mega fusão Oi/Portugal Telecom. Vi ele até arranhando o português de Portugal. Tanto é que o Rodolfo voltou a escrever o Vida de Investidor de hoje. Hoje as ações da Oi derretem, como a principal baixa do Ibovespa. Antes de atingir o nível pré-coma, o Felipe dedicou seus últimos esforços a um material completo sobre a fusão e seus desdobramentos para as ações, que não ficam só em telecom. Quem, que não é telecom, pode ganhar muito com isso?

Onde estão os articulistas políticos?


Nesse emaranhado de notícias sobre a fusão das teles, não vi por aí ninguém chamando atenção para mais um dos absurdos do setor. Lembra que uns M5Ms atrás conversamos sobre soberania nacional, ativos estratégicos e fomento às empresas gigantes, as chamadas “Campeãs Nacionais”. E como tudo isso está mudando. Telecom, que é um setor estratégico, teve todo um Plano Geral de Outorgas alterado para viabilizar a sua Gigante Nacional. Que agora, definitivamente, fala português (o de Portugal).

Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.

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