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O Fim do Ciclo, e Agora?

Publicado 16.05.2018, 12:17
Atualizado 09.07.2023, 07:32

No final do dia de hoje, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) vai decidir o futuro da taxa Selic. Minha expectativa é de um corte de mais 0,25%, acompanhado de um comunicado que encerre o ciclo de afrouxo monetário. Ou seja: Selic em 6,25%, a menor taxa de juros da história. Mas qual a importância dessa redução na economia?

O efeito da redução de 0,25% na Selic é pouco relevante para economia nesse momento. O grande feito do Banco Central foi quando a Selic passou de 14,25% para um nível de juros mais civilizado, abaixo dos dois dígitos, em julho de 2017.

Selic

Taxa Selic

O fato é que a economia já está em curso de retomada. Apesar de alguns dados antecedentes terem decepcionado em março, tudo indica para um crescimento do PIB por volta de 3% em 2018. A geração de emprego está positiva, e a indústria e o varejo estão crescendo. E se do lado da atividade as coisas estão melhorando, a inflação tem recorrentemente surpreendendo e se mantendo abaixo do 3%. Portanto, os benefícios de um corte adicional de 0,25% na Selic são baixos, ainda mais quando colocamos na mesa o cenário em que os juros futuros estão com um grande prêmio em relação ao atual.

Bom, como eu já disse algumas vezes, o que importa para a economia é o juro real, que é diferença entre o juro nominal e a inflação. Essa é a taxa que deve ser observada. Não faz o menor sentido reduzirmos a Selic para 6,25% enquanto juro real de longo prazo (medido pelas NTN-Bs) estão acima de 5,5%. Afinal, o custo de oportunidade da economia é juro real. Ou seja, a decisão de investir na economia real não é comparada com a rentabilidade da Selic, mas sim com as NTN-Bs, que pagam taxas acima de 5,5% e acrescidas da inflação.

O ponto principal da discussão do Banco Central não pode mais ser a redução da Selic, e creio que hoje ela deva ser encerrada com o comunicado que acompanha a decisão.

Nesse cenário em que as taxas dos títulos não refletem as melhoras estruturais e institucionais que o Brasil passou, ainda temos uma grande oportunidade de investir em taxas atrativas.

Quer saber mais, sou Rafael Bevilacqua, Estrategista-chefe da Levante e faço gestão ativa da renda fixa através da série Tesouro Direto.

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